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EURO 2004: Quercus identifica possíveis falhas na área do ambiente

A Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza resolveu identificar nas áreas do ar, água para consumo humano, resíduos e ruído os problemas das cidades portuguesas que irão receber o campeonato europeu de futebol – EURO 2004. Simultaneamente, a Quercus alerta para um conjunto de aspectos que deverão ser resolvidos na área ambiental e se relacionam directamente com o cumprimento de legislação nacional e europeia.

 

A Quercus considera que Portugal deverá corrigir e assegurar durante a realização do EURO 2004 face ao número de visitantes em causa e no futuro, um conjunto de questões relacionadas com o ambiente e a qualidade de vida, em particular nas cidades onde existem estádios a ser utilizados no campeonato.

 

Nesse sentido, a Quercus seleccionou quatro áreas do ambiente que mereceram uma classificação tendo por base dados disponíveis e/ou um conhecimento profundo por peritos da área em causa:

 

– AR – avaliação da qualidade do ar referente a vários poluentes medidos por estações de monitorização nas cidades onde estão localizados os estádios (dados de 2002 a 2004, de acordo com o início de funcionamento das estações).

 

– ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO – avaliação feita com base nos dados mais recentes, disponibilizados pelo Instituto Regulador das Águas e Resíduos, referentes a 2002.

 

– RESÍDUOS – avaliação tendo em conta a existência de um programa específico para a recolha selectiva e/ou processamento específico dos resíduos urbanos gerados nos estádios.

 

– RUÍDO – avaliação feita com base na existência de mapa de ruído para o concelho (único caso é o de Lisboa), e principalmente com base no impacte expectável da componente transporte aéreo sobre os habitantes/visitantes.

 

(ver tabela no documento pdf anexo – 30 Kb)

 

 

OS ALERTAS

 

AR

– Em caso de ultrapassagem do limiar de informação ou do limiar de alerta relativos ao ozono, se for fora das horas de expediente (dias úteis ao fim da tarde ou fim-de-semana), a população pode não vir a ser avisada, à semelhança das falhas que têm acontecido noutros anos. Não se conhecem medidas ou planos de prevenção no caso de se anteverem concentrações elevadas.

 

ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

– De acordo com a legislação nacional e comunitária, a ultrapassagem de valores limite relativos á qualidade da água para consumo obriga a uma divulgação pública imediata da situação e a tomada de medidas para a sua resolução. Em Portugal infelizmente, na maior parte dos concelhos, não são feitos avisos ao público em caso de ultrapassagem.

 

RESÍDUOS

– A enorme produção de embalagens merecia um programa específico tendente à sua recolha selectiva e reciclagem nos recintos dos estádios e envolvente, podendo ser aproveitado como bom momento para sensibilizar os cidadãos para a sua importância, dado ser uma área onde tanto falta fazer em Portugal.

 

RUÍDO

– Os movimentos aéreos em Lisboa e Porto foram alvo de uma autorização excepcional, com perturbação significativa para as populações residentes próximo dos aeroportos. O tráfego rodoviário nas proximidades do estádio nos dias de jogo deverá obrigar a uma ultrapassagem significativa da lei do ruído em vigor. Não se procuraram colocar fora do horário nocturno muitos dos voos e vão-se utilizar outras infraestruturas aeroportuárias sem avaliação do impacte ambiental resultante dos movimentos aéreos acrescidos.

 

A Direcção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

Lisboa, 21 de Maio de 2004