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Programa Antídoto

 

Aqui pode ficar a conhecer melhor o Programa Antidoto, uma plataforma contra o uso de venenos, cujo grupo de trabalho é formado por várias entidades públicas e privadas, entre as quais a Quercus.

 

Porque se usam os venenos?

A principal motivação para o uso de venenos é a eliminação de animais considerados nocivos.
Os predadores das espécies cinegáticas e pecuárias são as espécies alvo e neste grupo incluem-se a Raposa, o Saca-rabos, o Lobo-ibérico, várias espécies de aves de presa, assim como cães e gatos assilvestrados. Também são frequentes os casos em que o uso de venenos é provocado por conflitos e desentendimentos entre pessoas.

O uso de venenos como forma de extermínio está completamente proibido pelas leis nacionais e europeias e é uma prática irresponsável que pode ter consequências graves para a Saúde Pública e Biodiversidade.

 

Quais as suas consequências?

A nível mundial, o uso de venenos está referido como uma causa das principais de diminuição acentuada e extinção de várias espécies protegidas.
Este facto deve-se principalmente aos seguintes aspectos:

* É um método não selectivo de eliminação de animais, por isso podem ser afectadas muitas espécies para alem daquele ás quais os iscos envenenados se destinam.

* O veneno aplicado em iscos é ingerido por um animal que acaba por morrer. Estes animais são por sua vez consumidos por outros, que acabam também por ser vítimas. Estas situações de envenenamento secundário sucessivo podem tomar proporções incontroláveis e imprevisíveis, sendo afectadas diversas espécies, principalmente aquelas que ocupam o topo da cadeia alimentar.

* As espécies mais vulneráveis são as que têm hábitos alimentares necrófagos, ou seja, as que ingerem animais mortos ou pedaços de carne.Entre estas destacam-se o Lobo-ibérico, as três espécies de abutres que ocorrem no território Português – O Grifo, o Abutre-negro e o Abutre- do-Egipto, e várias espécies de aves de presa como o Milhafre real, a Águia Imperial e a Águia Real.

Muitas das substancias usadas como veneno são altamente tóxicas e algumas delas, como a Estricnina, estando proibidas há muitos anos em Portugal continuando no entanto a ser utilizadas. A falta de controlo eficaz sobre o uso de substancias altamente tóxicas e a facilidade com que são adquiridas conferem á problemática do uso de venenos uma importância que vai muito além das consequências sobre a fauna silvestre.

 

O Programa Antídoto

 

botão antidotoO Programa Antídoto-Portugal teve início em 2004 e os seus objectivos são:

– Conhecer a dimensão real do uso de venenos em Portugal

– Conhecer as causas, motivações e problemas que estão na origem do uso de venenos

– Contribuir para a resolução do problema, promovendo boas práticas agro-pecuárias e cinegéticas

– Conhecer o seu impacte sobre as populações de animais silvestres

– Estabelecer medidas de controlo do uso de venenos

– Contribuir para a redução da impunidade actual

– Contribuir para uma pressão social e moral sobre o uso de venenos

– Contribuir para a conservação de várias espécies e respectivos ecossistemas que se encontram seriamente ameaçadas pelo uso de venenos

O que fazer?

Quando encontrar animais com supeita de envenenamento:

 

– Contacte de imediato as autoridades:

GNR/SEPNA – Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da Guarda Nacional Republicana Tel.: 213217000

SOS AMBIENTE (24horas chamada local) Tel.: 808200520

 

– Permaneça no local até as autoridades chegarem ao local

– Não toque no(s) cadáveres e não permita que outras pessoas se aproximem do local. É fundamental que o cadáver e/ou isco sejam recolhidos apenas pelo agente da autoridade devidamente equipado.

– Siga todas as instruções dadas pelas autoridades.

 

Sempre que possua informações sobre o uso, posse e venda de venenos ou sobre casos de envenenamento contacte o Programa Antídoto. Visite o site: http://www.antidoto-portugal.org

 

 

PARTICIPE, DENUNCIE!

A sua colaboração é fundamental.