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4 Abutres devolvidos à natureza no Parque Natural do Tejo Internacional

A Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza devolve à Natureza 4 Grifos (Gyps fulvus) amanhã dia 21 de Agosto, às 12:00 horas, no Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI). Estes abutres foram recuperados no Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens de Castelo Branco (CERAS), no seguimento do envenenamento de que foram vítimas no passado mês de Julho.

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Centros de Recuperação de Fauna Selvagem

 

Desde a sua fundação que a Quercus recebe, um pouco por todo o país, animais selvagens feridos e debilitados a necessitarem de apoio veterinário e outros cuidados com vista a sua recuperação. Actualmente, a Quercus, gere três centros de recuperação que integram a rede nacional de centros sob tutela do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB). O objectivo principal dos centros de recuperação é a recepção de animais selvagens debilitados, sua recuperação e devolução ao meio natural. A recuperação dos animais tem como finalidade última contribuir para a conservação da Natureza.

 

Ameaças as aves necrófagas

Entre os principais factores de ameaça às espécies necrófagas, como os abutres, destaca-se o envenenamento. O uso de venenos para controlo de predadores, apesar de ilegal, continua a ser uma prática frequente em Portugal. A diminuição da disponibilidade alimentar, destruição de habitat e a perturbação durante o período de nidificação são outros factores de ameaça.

Três dos abutres (Grifos) agora libertados deram entrada no CERAS após se terem alimentado de uma raposa envenenada numa zona de caça no PNTI. Neste mesmo episódio de envenenamento morreram ainda 3 Abutres negros (Aegypius monachus) e 5 Grifos.

Para esta iniciativa foram convidados jovens, proprietários agrícolas, gestores de caça, com os quais será feita uma pequena acção de sensibilização ambiental.

 

Actualmente no CERAS 

Neste momento, no CERAS, encontram-se 18 animais em recuperação de diversas espécies nomeadamente Abutre-negro, Cegonha-preta (Ciconia nigra), Cegonha Branca (Ciconia ciconia), Corujas e Mochos.

O Centro funciona actualmente sem qualquer financiamento do Estado, e apesar dos apoios confirmados pela Escola Superior Agrária de Castelo Branco e pela Sonae Distribuição ainda não se conseguiu garantir a totalidade do financiamento que era atribuído pelo Estado através do ICNB.

A Quercus mantém o apelo a todos os que queiram apoiar a recuperação de fauna selvagem, a contactar esta Associação, para que possamos melhorar o funcionamento do centro e conseguirmos responder às necessidades dos animais que chegam até nós carecendo de cuidados medico-veterinários.

 

Castelo Branco, 20 de Agosto de 2007