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Primeiro debate por um Oceano Livre de mineração

Oceano Livre*- movimento ambientalista contra a mineração em mar profundo, composto pelo Grupo de Estudos do Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA), Liga para a Protecção da Natureza (LPN), Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, Sciaena – Associação de Ciências Marinhas e Cooperação, organizou dia 27 de outubro a conferência “Mineração em Mar Profundo – uma escolha sustentável para Portugal?” que decorreu no auditório Mar da Palha no Oceanário de Lisboa e que teve o apoio da Seas at Risk.

 

Com este evento o Oceano Livre pretendeu contribuir para o debate público sobre o tema, com a perspetiva de compreender as diversas implicações e alternativas sustentáveis. Discutiram-se os desenvolvimentos mais recentes a nível internacional relativamente aos impactos, governança e necessidade da mineração em mar profundo, enquadrando-se estas discussões no contexto de Portugal, e em particular dos Açores. Participaram mais de uma centena de pessoas, que assistiram ás apresentações de vários peritos nacionais e internacionais.

 

“Decidimos criar este movimento e organizar este evento porque, até agora, as discussões sobre a mineração em mar profundo em Portugal têm sido de acesso limitado e visivelmente promotoras da mineração. E por isso sentimos a necessidade de apresentar de forma mais crítica os impactos, mas sobretudo as alternativas à mineração”, disse Gonçalo Carvalho da Sciaena.

 

A posição do Oceano Livre é clara: Portugal e o mundo não precisam da mineração em mar profundo, por considerar que esta será uma atividade que terá impactos ambientais amplos e diversos tanto em termos geográficos como em termos temporais. O movimento defende ainda que com a efetiva aplicação da economia circular, da alteração de hábitos de consumo e de novas tecnologias alternativas, a necessidade de fazer mineração poderá ser adiada, possivelmente para sempre.

 

“Este evento foi um debate público produtivo, aguardado há muito tempo em Portugal. Contamos que este seja o primeiro passo para uma discussão mais alargada com toda a a sociedade portuguesa e esperamos que os governos nacionais e regionais [que hoje estiveram representados] liderem a promoção desse debate”, disse Monica Verbeek da Seas at Risk.

 

*www.oceanolivre.org