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Quercus assinala 32 Anos de existência

Prémio Quercus 2017 para Nuno Gomes de Oliveira e para Movimento PROTEJO

 

premioquercusA Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, Organização Não Governamental de Ambiente com maior intervenção à escala nacional, comemora hoje, dia 31 de Outubro, o seu 32º aniversário. Neste mesmo dia, organiza um jantar comemorativo do seu aniversário, onde será atribuído o Prémio Quercus 2017. O jantar decorrerá pelas 19:30 horas, no Restaurante Jardim dos Sentidos, em Lisboa. No final do jantar terá lugar a cerimónia de entrega do Prémio Quercus, que este ano galardoou Nuno Gomes de Oliveira e o Movimento PROTEJO.

 

A Quercus tem constituído uma referência de intervenção ambiental ao longo da sua existência, com uma análise crítica e participada sobre as opções políticas e da sociedade portuguesa nos domínios do ordenamento do território, conservação da natureza, energia e alterações climáticas, recursos hídricos, resíduos e floresta, entre outros. A sua implantação regional, através de quase duas dezenas de Núcleos, permite-lhe uma acção próxima das populações e dos problemas locais, sendo o trabalho desenvolvido pela Associação, na grande maioria, assegurado por voluntários.

 

Na comemoração dos seus 32 anos de história, e através de decisão partilhada nos seus órgãos, a Quercus decidiu atribuir o Prémio Quercus 2017 ao Dr. Nuno Gomes de Oliveira, e ao Movimento PROTEJO, pelo trabalho meritório que estes têm realizado na área do Ambiente, e pela sensibilização e defesa das várias causas ambientais em que se têm envolvido.

 

Nuno Gomes Oliveira nasceu em 10/02/1956, no Porto, é doutorado em Biologia pela Universidade de Coimbra e licenciado em Biologia pela Universidade de Bordéus. Iniciou a sua atividade ambientalista e a vida profissional como colaborador do Núcleo de Estudos Ornitológicos da Faculdade de Ciências do Porto (1971) e foi fundador do Núcleo Português de Estudo e Protecção da Vida Selvagem (1974). Ao longo de quatro décadas envolveu-se em inúmeras questões e lutas pelo património natural e cultural. Foi autor dos projetos Parque Biológico de Gaia, equipamento pelo qual foi responsável desde a abertura, em 1983, até 2016, Parque Biológico de Vinhais, Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto, Reserva Natural Local do Estuário do Douro e de muitos outros. Tem diversos livros e dezenas de artigos publicados e fez centenas de palestras em Portugal e no estrangeiro.

 

O proTEJO é um movimento de cidadania em defesa do Tejo denominado “Movimento Pelo Tejo” (abreviadamente proTEJO) que congrega todos os cidadãos e organizações da bacia do Tejo em Portugal, trocando experiências e informação, para que se consolidem e amplifiquem as distintas atuações de organização e mobilização social. Este movimento de cidadania integra atualmente como membros, cidadãos e cerca de 40 organizações, desde associações e grupos ambientalistas, associações para o desenvolvimento, desportivas (náuticas, canoagem e pesca), culturais, sociais, cívicas, autarquias e outras instituições. As atividades desenvolvidas por este movimento na defesa do rio Tejo e seus afluentes são de diversa natureza, incluindo aquelas de caráter institucional, de relação com as entidades competentes pelas políticas da água, de caráter científico, de caráter interventivo e de caráter mais lúdico.

 

O Prémio Quercus

 

O Prémio Quercus foi instituído com o objectivo de distinguir entidades, empresas ou cidadãos que se evidenciem na defesa do ambiente e na promoção do desenvolvimento sustentável:

 

– Em 2004, primeiro ano em que o Prémio Quercus foi atribuído nos moldes actuais, a “Plataforma Nunca Mais” foi a distinguida em reconhecimento do excelente trabalho desenvolvido em sequência do desastre ocorrido com o petroleiro “Prestige”, em Novembro de 2002, que contaminou de forma extensa o mar e a costa da Galiza, ameaçando também o território Português.

 

 

– Em 2005 o Prémio foi atribuído a Gonçalo Ribeiro Telles e José Sá Fernandes pelo empenho na defesa do ambiente e de um adequado ordenamento do território.

 

 

– Em 2006 a Câmara da Chamusca e o Eng. Gomes Pedro foram os distinguidos, respectivamente pela forma exemplar como desenvolveu o processo de participação pública na discussão da instalação de um CIRVER (Centro Integrado de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos) e por toda uma vida dedicada ao estudo e preservação da flora, quer em Portugal, com um trabalho extenso desenvolvido sobre a vegetação da Arrábida, quer no continente Africano.

 

 

– Em 2007 o galardoado pelo Prémio Quercus foi o programa BIOSFERA, produzido para a RTP pela Farol de Ideias, pela forma exemplar como manteve as questões de ambiente em discussão ao longo de um período em que outros temas, nomeadamente económicos e sociais, ganhavam importância nos media portugueses.

 

– Em 2008 a Junta de Freguesia da Ericeira foi distinguida com o Prémio Quercus por ter vindo a demonstrar, através de um conjunto alargado de projectos, o seu empenho e a sua insistência em ser um contributo para a minimização dos problemas ambientais, juntamente com, a título póstumo, o Dr. José Cardoso da Rocha, reputado Cirurgião-Pediatra, por ter sido um dos pioneiros da Agricultura Biológica em Portugal.

 

– Em 2009 o Prémio Quercus foi atribuído ao Engenheiro Silvicultor e Arquitecto Paisagista António Facco Viana Barreto pela sua longa carreira dedicada ao ordenamento do território e por ter sido o ideólogo de instrumentos jurídicos essenciais nessa área, juntamente com, a título póstumo, Veríssimo de Freitas da Silva Borges, Biólogo e ambientalista, pelo contributo de toda uma vida à causa ambiental revelando-se um dos mais activos dirigentes da Quercus e, no contexto açoriano, uma das vozes mais insistentes na defesa dos valores ambientais.

 

– Em 2010, foram distinguidos com o Prémio Quercus, Carlos Pimenta, Engenheiro Electrotécnico, e Luísa Schmidt, Socióloga e Investigadora, o primeiro galardoado destacando-se por ter deixado uma marca de competência e determinação na promoção da sustentabilidade aquando da sua passagem pela governação de Portugal, entre 1983 e 1987, como Secretário de Estado do Ambiente e a segunda galardoada pela promoção da análise social acutilante das questões ambientais e da sustentabilidade, através de projectos de investigação e divulgação destas temáticas junto da sociedade portuguesa.

 

– Em 2011, o Prémio Quercus foi atribuído ao Parque Biológico de Gaia e a Viriato Soromenho-Marques, o primeiro pelos quase 30 anos de trabalho em prol do Ambiente, nomeadamente ao nível da Educação Ambiental em Portugal e o segundo, pela intensa actividade ligada à defesa do ambiente que desenvolve desde 1978, destacando-se no seu percurso a coordenação científica do Programa Gulbenkian Ambiente.

 

– Em 2012, a Quercus galardoou com o Prémio Quercus o Professor Doutor Raimundo Quintal e a Herdade do Freixo do Meio, ex-aequo, o primeiro galardoado destacando-se por numerosos artigos nas áreas da Ecologia, Biogeografia e Educação Ambiental e por uma intervenção cívica em prol das questões ambientais e a segunda galardoada pelo seu desenvolvimento centrado no desempenho de funções sociais de forma compatível com o funcionamento do nosso planeta, onde se destacam as várias culturas que pratica em Modo de Produção Biológico.

 

– Em 2013, o galardoado com o Prémio Quercus foi o Professor Doutor Eugénio Sequeira, pela sua longa carreira como professor e investigador, onde se destaca o trabalho no combate à desertificação e na gestão responsável da Floresta, assim como pelo trabalho meritório que desenvolveu como dirigente associativo, sobretudo ao serviço da Liga para a Protecção da Natureza.

 

– Em 2014, o Prémio Quercus foi atribuído ao Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, pelo importante trabalho realizado ao nível da prevenção, vigilância e deteção de incêndios florestais e outras agressões ambientais, assim como pela colaboração activa em ações de formação, sensibilização, informação e educação em matéria ambiental.

 

– Em 2015, a Quercus galardoou com o Prémio Quercus, o Professor Filipe Duarte Santos, professor catedrático de Física na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e que dedica sobretudo à investigação nas Ciências do Ambiente e em especial às Mudanças Globais e Alterações Climáticas,  ex-aequo com o projecto Vale da Sarvinda, situado na zona o Tejo Internacional e que tem a ambição de fixar pessoas à terra, sendo auto-suficiente no que respeita à produção de alimento, energia e rendimento.

 

– Em 2016, o Prémio Quercus foi atribuído a Armindo Jacinto, Presidente do Executivo do Município de Idanha-a-Nova, pelo forte compromisso na promoção do desenvolvimento social, económico e ambiental deste concelho e à AMO Portugal – Associação Mãos à Obra Portugal, herdeira da organização de base do Projecto Limpar Portugal, pela promoção de diversas iniciativas de voluntariado de âmbito nacional.

 

Lisboa, 31 de Outubro de 2017

 

A Direcção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza