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8 de Junho – Dia Mundial dos Oceanos

Quercus alerta que as ameaças dos Oceanos vão mais além do que a questão dos plásticos

 

Portugal é o País da Europa com maior superfície costeira marinha e encontra-se neste momento em negociações para o aumento da plataforma continental marítima. Neste contexto, o futuro dos Oceanos terá ainda um maior impacto no nosso País, quer em termos ambientais, sociais, como económicos.

 

Neste Dia Mundial dos Oceanos, a Quercus pretende alertar sobre as maiores ameaças que os Oceanos enfrentam. A sobrepesca, a pesca ilegal e as capturas acidentais colocam em risco a sobrevivência das espécies, afetando de forma significativa as suas populações, não permitindo que estas se regenerem, o que coloca em risco a biodiversidade, conduzindo, muitas vezes, à extinção de populações inteiras de organismos marinhos.

 

A procura cada vez maior de proteína proveniente do Mar devido ao crescente aumento da população, abre portas para uma área em crescente expansão, a Aquacultura, que apesar dos benefícios que apresenta no pressuposto fornecimento de proteína marinha sem exploração das comunidades de organismos selvagens, tem também impactos ambientais significativos, como a poluição e destruição dos habitats estuarinos e costeiros. Para que a aquacultura seja uma alternativa à pesca são necessárias regulamentação e fiscalização efetiva desta atividade, e, principalmente, a devida formação e sensibilização dos profissionais destas áreas para as questões ambientais.

 

O aquecimento global e as alterações climáticas devido à atividade humana cada vez têm mais impacto nos nossos Oceanos, estando a provocar a morte massiva de grandes extensões de recifes de corais, que são maternidades e zonas de grande parte da biodiversidade marinha Mundial.

 

Recentemente assiste-se a um movimento global e crescente devido à poluição dos Oceanos por plásticos, existindo diversas iniciativas, quer empresariais como governamentais para redução e até mesmo eliminação da utilização de plástico, nomeadamente os de utilização única. O problema do plástico nos Oceanos agrava-se ainda mais devido a degradação destes, originando micropartículas designadas por microplásticos, que são de remoção extremamente difícil e que acabarão por contaminar todos os ambientes marinhos.

 

Para a proteção dos Oceanos é necessário um conjunto de medidas, que passam por legislações mais rigorosas, fiscalização eficiente, investigação e pesquisa científica e tecnológica, educação e sensibilização da população, das crianças e jovens, dos empresários e decisores políticos. A proteção dos Oceanos não depende apenas do esforço de cada País, mas sim de todos os Países em conjunto e do esforço de cada um de nós.