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145.320 Plantas Florestais Autóctones disponíveis nos quatro viveiros do ICNF, I.P. para a próxima época 2018/2019

No âmbito do projeto Floresta Comum

 

O próximo período de candidaturas à Bolsa Nacional de Espécies Florestais Autóctones decorre desde hoje, 24 de julho, até 28 de setembro de 2018, sendo aberto a todas as entidades que tenham responsabilidade de gestão de terrenos públicos ou comunitários (baldios), e contando com uma disponibilidade inicial de 145.320 plantas de 45 espécies florestais autóctones. O Regulamento e os Formulários de candidatura estão disponíveis no site www.quercus.pt através do separador Projetos – Floresta Comum ou no www.florestacomum.org/candidaturas.

 

Com 8 edições realizadas até agora, o Projeto Floresta Comum já disponibilizou mais de 858,862 plantas de 60 espécies autóctones que foram plantadas em terrenos públicos e comunitários (baldios). Desde a primeira fase de candidaturas à Bolsa Nacional de Espécies Florestais Autóctones em 2012, tanto a solicitação, como a oferta de plantas, tem aumentado.

 

Em 2017, foram solicitadas cerca de 325 mil plantas em 102 candidaturas. De acordo com as disponibilidades dos quatro viveiros do ICNF, I.P. – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, foram distribuídas 186.124 plantas, as quais foram plantadas entre novembro de 2017 e março de 2018. Tem sido grande o envolvimento da Administração Local nestas ações de (re) arborização, através dos Municípios e Juntas de Freguesia, pelo que o projeto Floresta Comum passa por disponibilizar cada vez mais plantas e, no futuro, por constituir também uma bolsa de plantas para os terrenos privados.

 

O Floresta Comum é uma parceria entre a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, o ICNF, I.P. – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, a ANMP – Associação Nacional de Municípios Portugueses, e a UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Esta parceria surgiu com o objetivo de incentivar a criação de uma floresta autóctone com altos níveis de biodiversidade e de produção de bens e serviços de ecossistema. É parcialmente financiado pelo projeto Green Cork – reciclagem de rolhas de cortiça e conta com o mecenato da REN – Redes Energéticas Nacionais.

 

Dado o elevado sucesso deste protocolo, as entidades envolvidas decidiram renová-lo por um período de mais 3 anos, promovendo assim a plantação de mais área de floresta autóctone em território nacional e a participação de um grande número de instituições.

 

As vantagens em melhorar a composição da floresta portuguesa, com recurso a espécies autóctones como carvalhos, medronheiros, azinheiras ou sobreiros, entre outras, são evidentes. Em comparação com as espécies introduzidas, esta floresta está mais adaptada às condições climáticas locais, sendo por isso mais resistente a pragas, doenças, longos períodos de seca ou de chuva intensa. Contribui ainda para a mitigação das alterações climáticas e é mais resiliente a essas mesmas alterações, bem como aos incêndios florestais.

 

 

O percurso do Projeto Floresta Comum

 

O arranque desta iniciativa ocorreu no âmbito das comemorações do Centenário da República Portuguesa, em 2010, que coincidiram com o Ano Internacional da Biodiversidade. Cerca de 80 municípios plantaram os “Bosques do Centenário” – monumentos vivos constituídos por 100 plantas (árvores/arbustos) autóctones portugueses.

 

Depois do sucesso desta iniciativa, em que foram plantadas 8.415 árvores, deu-se continuidade à atividade com o projeto “Futuro – 100.000 Árvores na Área Metropolitana do Porto”, em que foram plantadas 16.753 árvores, e testado o procedimento atualmente utilizado de disponibilizar plantas. A partir de 2012, as plantas passaram a ser solicitadas ao Floresta Comum, através de candidatura. Após aprovação das candidaturas e mediante a disponibilidade em plantas nos viveiros do ICNF, foram já distribuídas cerca de 858.862 mil plantas nas 6 campanhas decorridas, com uma evolução de 53 mil na campanha de 2012/13 para as 186.124 mil na última campanha de 2017/2018.

 

 

Lisboa, 24 de julho de 2018