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Quercus considera construção de aterro no rio Mondego um absurdo e alerta para o risco de cheia

As obras de “Desassoreamento da Albufeira do Açude-Ponte em Coimbra” estão a depositar os inertes a jusante de Coimbra, provocando o aterro do leito do rio Mondego, entre Ribeira de Frades e Vila Pouca do Campo, com grandes impactes ambientais e sociais que não foram acautelados, nomeadamente risco de cheias para as populações ribeirinhas e destruição de campos agrícolas

 

O “Desassoreamento da Albufeira do Açude-Ponte em Coimbra” promovido pela APA – Agencia Portuguesa do Ambiente e Câmara Municipal de Coimbra é necessário, devido à má gestão da bacia hidrográfica do rio Mondego e tem como objetivo principal reduzir o risco de cheias na cidade de Coimbra.

 

O projeto previa dragar o rio Mondego, com 3 localizações possíveis para a deposição temporária dos inertes dragados em cerca de 50 hectares, junto da cidade de Coimbra. No entanto, também previa que os inertes excedentários fossem depositados no leito do rio a jusante do açude-ponte, apesar de existirem estudos que referem que este troço do Mondego está também assoreado. Deste modo, a decisão da APA – Agencia Portuguesa do Ambiente – de permitir a deposição dos inertes no leito do rio no baixo Mondego foi incompreensível.

 

Os impactes sobre a fauna fluvial e nomeadamente sobre os peixes migradores, de que são exemplo o sável, a lampreia-marinha ou a enguia-europeia, não foram devidamente acautelados.

 

O gigantesco aterro que está a ser efetuado no rio Mondego, vai provocar graves problemas em termos de retorno das cheias e assoreamento do rio, com prejuízos para todo o vale do Mondego a jusante de Coimbra, nomeadamente para a produção agrícola e nas localidades ribeirinhas, que são zonas já por si têm bastantes riscos ao nível das cheias.

 

A delegação do Centro da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) recusou à Quercus a consulta da documentação do processo.

A Quercus pede o esclarecimento público e a responsabilização pelos prejuízos decorrentes deste projeto.

 

Obras mondego Aterro Mondego BD

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Lisboa, 25 de julho de 2018

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza