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Quercus e Acréscimo alertam para ausência de medidas estruturais para reduzir o perigo de incêndio em Pedrógão Grande

 

Quercus e Acréscimo alertam para ausência de medidas estruturais para reduzir o perigo de incêndio em Pedrógão Grande

No dia da inauguração do Memorial às Vítimas do incêndio de Pedrógão, passado 6 anos a Quercus e a Acréscimo divulgam vídeo Nunca esqueceremos Pedrógão:

 

 

Na anunciada inauguração do Memorial às Vítimas do grande incêndio de Pedrógão Grande, em junho de 2017, do qual resultaram mais de seis dezenas de vítimas mortais, a QUERCUS e a ACRÉSCIMO relembram, seis anos passados, a ausência de medidas estruturais para a redução do perigo de incêndios, sobretudo ao nível da paisagem.

 

Para que seja possível realizar ações de transformação à escala da paisagem, atualmente em colapso, é necessário adaptar instrumentos financeiros de apoio à realidade local, concretamente dos fundos da Política Agrícola Comum (PAC) previstos para o período 2023/2027, adequando esses apoios a modelos agroflorestais sustentáveis, compensando perdas de rendimento durante o período de alteração da paisagem. Os territórios dominados pelo minifúndio em Pedrógão Grande, como em outras áreas, tem sido excluídos dos apoios da PAC, o que levou ao abandono rural com as consequências desastrosas para as pessoas e floresta, considerando a necessidade de preservar o solo e os recursos hídricos, face à nova realidade climática.

 

A QUERCUS e a ACRÉSCIMO constatam, para além da desadequação de meios financeiros, a ausência de suporte técnico local para a necessária alteração da paisagem, a omissão do Estado potencia a intervenção dos setores industriais que contribuíram para a atual situação de colapso.

 

A QUERCUS e a ACRÉSCIMO denunciam ainda o aparente “engavetamento” dos Programas de Reordenamento e Gestão da Paisagem (PRGP), em concreto o relativo às Serras do Açor e Lousã, com incidência direta na região de Pedrógão Grande. É pública a oposição da indústria papeleira ao surgimento para discussão pública deste instrumento de gestão territorial. Estará o Governo subordinado a estes interesses específicos?