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Quercus alerta para proliferação massiva de plantas aquáticas no Tejo Internacional

A QUERCUS Castelo Branco recebeu diversas denuncias de cidadãos preocupados com o estado de vários rios na região, e após uma deslocação ao terreno detetou em vários locais do Tejo Internacional, nomeadamente no troço internacional do Rio Tejo e nos seus afluentes Rio Ponsul e Rio Aravil, a presença anormal de uma quantidade massiva de Azola (Azolla filiculoides), uma planta aquática invasora numa extensão de largas dezenas de quilómetros.

 

ponsul_alga_2020-05.jpg

 

 

 

 

Nos últimos anos aumentou a regularidade e a intensidade destes fenómenos, contribuindo ainda mais para a degradação da qualidade de água do Rio Tejo. O aumento da  concentração de nutrientes provenientes da poluição  deve-se em parte aos teores elevados em fósforo, um dos parâmetros que foi responsável pelo estado ecológico inferior a Bom, no troço do rio Ponsul, entre a Senhora da Graça (junto a Idanha-a-Nova) e a albufeira de Cedillo (Espanha) e que tem origem nos setores urbano, agrícola e pecuário. Este tipo de “bloom de algas”,  está normalmente associado a um feto aquático a Azola (Azolla filiculoides), uma espécie de planta aquática exótica invasora, que prolifera quando as massas de água se encontram estagnadas e poluídas por fosfatos e nitratos, formando tapetes densos de vegetação à superfície. Estes fenómenos provocam uma diminuição da entrada de luz nas massas de água e fazem baixar o nível de oxigénio dissolvido na água, degradando ainda mais a sua qualidade. Este tipo de fenómenos são indicadores de desequilíbrios nos ecossistemas e são uma consequência da poluição, levando assim à eutrofização dos rios e provocando uma acentuada degradação da qualidade das massas de água. A Quercus alertou de imediato as autoridades competentes, nomeadamente a APA (Agencia Portuguesa do Ambiente) e o SEPNA (Serviço Especial de Proteção da Natureza da GNR) que já estarão a investigar as origens deste fenómeno. A Quercus apela ás autoridades que promovam uma investigação ás origens deste fenómeno, que reforcem os meios de fiscalização dos rios, e promovam politicas de produção agrícola e pecuária ecológicas, de modo a que Portugal possa cumprir a diretiva quadro europeia da água, o principal instrumento da Política da União Europeia relativa à água.

 

Castelo Branco, 28 de Abril de 2020 

 

A Direção do Núcleo Regional de Castelo Branco da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza