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Para onde vão os resíduos?

Para onde vão os resíduos que são separados?

Uma vez colocados nos respetivos contentores do Ecoponto ou no Ecocentro, os resíduos são recolhidos, em camiões próprios, e são levados para o Centro de Triagem.

No Centro de Triagem seleciona-se os materiais que vão ser matéria-prima da indústria recicladora. Para se fazer a triagem, o centro possui diverso equipamento que ajudam a facilitar o processamento dos resíduos, podendo de centro para centro haver variações no tipo de equipamento utilizado.

Exemplo de equipamentos utilizados num centro de triagem:
– 1 Crivo Rotativo
– 1 Abre Sacos
– Sistemas de separação automática de materiais como:
– Separadores Balístico
– Separadores óticos c/válvula de dupla via
– Separadores ótico c/válvula de uma via
– 2 Sistemas de aspiração de filme automático
– 1 Prensa de embalagens
– 1 Instalação de Processamento de Papel/Cartão (enfardamento)
– 1 Instalação para receção do vidro.

Conforme o tipo de resíduo a ser triado, é necessário um processo mais ou menos complexo, de forma a anular a passagem de contaminantes para o encaminhamento para reciclagem.

No caso do papel e cartão, como os fardos são mistos e a quantidade de contaminantes é baixa, não se justifica uma triagem muito exaustiva, pelo que só são retirados, manualmente, os contaminantes de grandes dimensões, normalmente sacos de plástico.

O vidro também tem uma baixa quantidade de contaminantes, fazendo-se a expedição do material sem necessidade de triagem, em muitos casos.

O fluxo das embalagens é o que exige um maior esforço de triagem, por ser aquele em que os contaminantes são em maior quantidade, e pelo facto de o ecoponto amarelo contemplar vários tipos de materiais.

Os materiais que se separam no fluxo das embalagens são os seguintes:

– PET e PEAD (tipos de plástico)
– PET óleo (garrafa de óleo alimentar)
– filme (sacos de plástico)
– plásticos mistos (categoria que inclui os plásticos que não se enquadram nos tipos de plásticos anteriormente referidos)
– ECAL (pacotes de bebida)
– embalagens de ferrosos (ferro e aço)
– embalagens de não ferrosos (alumínio)

No caso dos plásticos existem dois tipos principais de reciclagem:

Reciclagem Mecânica: Conversão dos resíduos plásticos em pequenos grãos que podem ser reutilizados na produção de outros produtos com especificações menos exigentes.
Genericamente, os resíduos plásticos ao serem reciclados mecanicamente, passam por um conjunto de etapas como sejam a trituração, lavagem, secagem, aglomeração, extrusão e granulação.

A reciclagem mecânica de plásticos é um processo bastante difundido. A qualidade do produto final, porém, está bastante condicionada pela qualidade do produto a reciclar (matéria-prima secundária), ou seja, da qualidade dos resíduos encaminhados para reciclagem pelos sistemas de recolha selectiva.

Reciclagem Química: é o processo pelo qual as grandes cadeias poliméricas são “partidas”. Através desta técnica podem produzir-se outros produtos químicos, como o gás de síntese, para fazer novos polímeros iguais ao polímero original (feedstock recycling) ou mesmo novos plásticos que podem ser ou não iguais ao original.

A reciclagem química permite, nalguns processos, uma separação por tipos de plástico menos rigorosa. Porém, e até hoje, os processos de reciclagem química encontram-se ainda numa fase de investigação, pelo que não estão suficientemente desenvolvidos, existindo contudo, no estrangeiro, já algumas unidades a operar.

Com plásticos reciclados podem ser fabricados inúmeros artigos, que são usados diariamente por todos nós. No quadro abaixo apresentam-se alguns exemplos:

tabela onde vao residuos

No caso dos metais, estes são dos materiais com maior potencial de reciclagem. As suas características permitem uma reutilização quase ilimitada podendo, com tecnologias mais ou menos complexas, obter material com características semelhantes, ou chegando mesmo a materiais mais nobres.

Existem 2 grupos de metais facilmente distinguíveis entre si: ferrosos e não ferrosos.

Nos metais ferrosos temos ligas de ferro com as mais variadas composições, sendo este o tipo de metal que surge com maior frequência.

Nos metais não ferrosos temos todas as restantes ligas metálicas como o zinco, cobre, alumínio, latão, bronze, etc.

Os metais reciclados podem ser utilizados para a produção dos mais diversos objetos e componentes: bicicletas, trotinetas, bicos de fogão, peças de automóvel, etc.