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Tendências futuras, balanço de carbono e potencial sustentável para a biomassa florestal na União Europeia

biomassaO estudo ” Forest biomass for energy in the EU: current trends, carbon balance and sustainable potential”, publicado em 2014 pelo International Institute for Sustainability Analysis and Strategy (IINAS), European Forest Institute (EFI) e o Joanneum Research (JR), realizado a pedido de várias associações de defesa do ambiente europeias – a Birdlife Europa, o Secretariado Europeu para o Ambiente (EEB) e a Federação Europeia para os Transportes e Ambiente (T&E) – avalia as tendências futuras, o balanço de carbono e o potencial sustentável da biomassa florestal para a produção de energia na União Europeia (UE).

 

 

Este estudo pretende avaliar as implicações para o ambiente, e sobretudo para o clima, do aumento da utilização da biomassa florestal para a produção de energia e estimar a quantidade de biomassa florestal que poderia ser fornecida de forma sustentável para a produção de energia na UE até 2030. O estudo parte da premissa de base de que as políticas para a bioenergia na UE não deverão ser baseadas no aumento da pegada de carbono e de que um aumento maciço de importações de madeira (com elevados impactos ambientais e emissões de gases com efeito de estufa associados) será difícil de controlar. O potencial da madeira importada para a produção de energia, portanto, não é aqui considerado.

 

Entre as conclusões deste estudo, destacam-se as seguintes:

 

1. O consumo de biomassa lenhosa destinada para fins energéticos já se aproximava, em 2010, do consumo máximo potencial esperado em 2030, tendo em conta apenas recursos que representam baixos riscos potenciais para o ambiente. Um aumento significativo no uso da biomassa lenhosa (comparativamente ao ano de 2010) conduzirá ao aumento dadependência das importações, um maior efeito de deslocamento do uso demadeiraem outros setorese um aumento da pressão sobre as florestas no espaço intra e extra-UE. Obaixo riscopotencialda madeira, tal como foi considerado neste estudo,já estaria esgotado, se o uso de madeira para a produção de energiafosse aumentadoapenas em 50% relativamente ao nível de 2010.

 

2. Exceto nos casos da madeira proveniente de troncos e resíduos de colheita florestal, a utilização de materiais lenhosos para a produção de energia não contribui para a redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) num horizonte temporal relevante, por comparação com os combustíveis fósseis;

3. O potencial da biomassa lenhosa de baixo risco ambiental na UEnão é suficiente paraatender a procura previstapara todos os usosem 2030, o que representa uma ameaça para os limites de sustentabilidade das florestas europeias;

4. As políticas atuais estão a falhar no que diz respeito à redução das emissões de GEE esperada. Num cenário de referência, entre 2020 e 2030, estima-se que as emissões anuais de GEE provenientes da queima de biomassa lenhosa para a produção de energia poderão ser da ordem das 100 – 150 Mt CO 2eq, e da mesma ordem de grandeza do esforço de redução das emissões anuais de GEE no conjunto dos 27 Estados-membros da UE entre 2005-2012 (em média, 100 Mt CO2eq). Sem medidas adicionais, a biomassa lenhosa não poderá atingir a neutralidade em emissões de carbono em 2030.

 

O estudo pode ser encontrado aqui: http://www.eeb.org/EEB/?LinkServID=FE1EAF33-5056-B741-DBEF3F46BC26A1E1&showMeta=0