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Roteiro para aquecimento e arrefecimento em edifícios mais eficientes para 2050 | 2011

edificiosO estudo “Tecnology Roadmap – Energy-Efficient Buildings: Heating and Cooling Equipment”, publicado pela Agência Internacional de Energia em 2011, estabelece um roteiro destinado a edifícios energeticamente eficientes, especialmente focado nas áreas do aquecimento e arrefecimento, para 2050. O estudo estabelece o caminho para a evolução e implementação das tecnologias-chave nestas áreas, com o objetivo de tornar os edifícios do futuro menos consumidores de energia e com menores emissões de dióxido de carbono (CO2). O roteiro define ainda um conjunto de ações de curto e médio prazo para aumentar a eficiência energética nos edifícios.

Os edifícios são responsáveis por quase um terço do consumo final de energia a nível global e são uma fonte igualmente importante de emissões de CO2: cerca de 2 Gt de emissões de CO2 poderiam ser evitadas, o equivalente a 710 milhões de toneladas equivalentes de petróleo em 2050. Os sistemas de aquecimento e arrefecimento em edifícios estão já disponíveis no mercado, como o solar térmico, microgeração, bombas de calor e sistemas de armazenamento térmico. No entanto, é fundamental alterar o modo como consumimos energia e reduzir o seu impacte climático: os edifícios energeticamente mais eficientes ou de baixo carbono, terão um papel crucial na mudança do paradigma energético e que passará inevitavelmente por uma utilização mais racional do aquecimento e arrefecimento.

Este estudo estima que sejam necessários cerca de 3,5 mil milhões de dólares USD até 2030 para investigação e desenvolvimento de novas tecnologias para aquecimento e arrefecimento em edifícios, e que deverão incidir na redução de custos de produção, melhoria da eficiência energética e integração de componentes. Os sistemas híbridos serão a solução mais eficiente num futuro próximo, e.g. através da integração de solar térmico com bombas de calor.

O aquecimento e arrefecimento, bem como o aquecimento de águas sanitárias, representam cerca de metade do consumo global de energia em edifícios. Esses usos finais constituem assim grandes oportunidades para reduzir o consumo de energia, melhorar a segurança energética e reduzir as emissões de CO2, devido ao facto de dependerem da utilização de combustíveis fósseis e num cenário que se espera o aumento das necessidades de arrefecimento sobretudo em países com sistemas de produção de eletricidade muito dependentes de fontes de carbono.

O estudo está disponível aqui.