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Comunicado – Oficina “Como Fazer Pão em Casa”

Oficina – Como Fazer Pão em Casa

Formadora: Isabel Garcia Cabral

O Núcleo Regional da Quercus de Vila Real em parceria com o Município de Vila Real irá desenvolveu, no dia 15 julho no Mercado Municipal , a OFICINA – “COMO FAZER PÃO EM CASA”.

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Foi fabricado pão de forma tradicional, confecionada de várias formas, dando aos participantes uma experiência real, que com facilidade podem reproduzir em casa. Foram usados produtos como a farinha de Alfarroba, Sementes de papoila, sementes de girassol, nozes, passas e até chocolate.

Todo o processo do fabrico foi reproduzido nesta oficina, desde o amassar o pão de forma tradicional, o processo de levedar, cozer e claro a parte da degustação, de acordo com as indicações da formadora Dr. Isabel Garcia Cabral.

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Tivemos participantes de todas as idades, atingindo assim a os principais objetivos deste evento: Demonstração do processo tradicional, sensibilização e percepção da importância do pão caseiro. Agradecemos mais uma vez a participação de todos e aguardem pelas próximas atividades.

Importância de fazer pão em Casa

Desde logo, poder escolher os ingredientes, de forma a tornar o pão mais nutritivo, adicionando-lhe fibras ou sementes. Além de ser possível adequar o teor de sal, prepará-lo com as próprias mãos permite escolher farinhas de diferentes cereais – usando nomeadamente as menos refinadas (com mais fibra e um valor calórico mais baixo). Para quem sofre de algumas patologias gastro-intestinais (doença de Crohn ou síndrome do cólon irritável, por exemplo) é particularmente útil poder utilizar farinhas sem glúten ou preparar pão sem fermento. Ficam os conselhos: preferir pães feitos com farinhas integrais, não exceder 14g de sal por cada quilo de pão e acrescentar com moderação todo o tipo de ingredientes – leite, açúcar, ovos ou frutas cristalizadas – susceptíveis de o tornar uma bomba calórica. Em relação às máquinas de fazer pão, na hora da compra deve atender-se à respectiva capacidade de produzir pesos diferentes e ao tipo de programas disponíveis. Recomenda-se um aparelho com revestimento antiaderente e que permita, além do pão, confeccionar bolos, compotas ou massas, o que rentabilizará o investimento.

VERDADES E MENTIRAS

Será mesmo que o pão engorda? Por si só, não. O que interfere na balança é a quantidade de queijos, enchidos ou doces que se lhe junta; o facto de o comer com outros hidratos de carbono complexos (como arroz, massas ou batatas) ou comê-lo em grandes doses. Já em relação ao pão branco versus pão escuro, é preciso reconhecer que o branco tem mais calorias enquanto o mais escuro é nutricionalmente mais rico. E sim, o pão industrial tem, de uma maneira geral, muito sal – em média, cada fatia (integral ou não) soma cerca de 125mg de teor de sódio. Convém recordar que a OMS recomenda uma ingestão diária de apenas 2 gramas. Quanto ao colesterol, a quantidade presente no pão é mínima (inferior a 5mg/100g), embora seja necessário repetir que o perigo pode estar no que se lhe adiciona. Ou seja, se tem valores de colesterol elevados, prefira gorduras vegetais e queijo ou fiambres magros.

RECEITA DE PÃO RÚSTICO

Ingredientes:

500g de farinha (branca ou integral de trigo ou centeio) sem fermento

25g de fermento de padeiro

1 Colher de chá de mel

Sal q.b.

1 Fio de azeite

Água morna.

Modo de preparação:

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i. Colocar a farinha numa tigela e fazer uma cova no meio;

ii. Noutra tigela mais pequena dissolver o fermento com um pouco de água morna ou à temperatura ambiente, juntar o sal, o mel e o fio de azeite e homogeneizar a mistura;

iii. Colocar esta mistura no centro da farinha e misturar bem;

iv. Amassar até ficar uma massa elástica, que não cole às mãos;

v. Polvilhar as mãos e a massa com farinha e amassar ligeiramente, durante 10 min.;

vi. Fazer uma bola, polvilhar uma tigela com farinha, colocar a bola de massa e tapar com um pano. Deixar levedar (no mínimo 30 min.), num local seco à temperatura ambiente;

vii. Verificar se a massa cresceu, retirar da tigela, voltar a polvilhar as mãos, com farinha, e trabalhe a massa mais uns minutos;

viii. Voltar a cobrir com um pano e deixar repousar cerca de 30 min. (esta fase é opcional, mas esta segunda fermentação deixa o pão melhor!!);

ix. Polvilhar uma tábua ou bancada, com farinha, colocar a massa e moldar o pão a gosto (em bolas ou inteiro);

x. Colocar o pão em tabuleiro polvilhado com farinha ou forrado com papel vegetal e levar ao forno, a 180 – 200 ˚C. Deixar cozer cerca de 30 min, até ficar dourado.

xi. À farinha inicial pode-se acrescentar sementes, ervas aromáticas, azeitonas, farinha de alfarroba, etc…, personalizando o pão a seu gosto!

FERMENTO NATURAL (“MASSA VELHA”, “CRESCENTE”,…)
É um fermento natural que resulta de uma combinação equilibrada e simbiótica entre a levedura (Candida milleri) e a bactéria (Lactobacilos), que existem naturalmente na superfície dos grãos e, consequentemente, na farinha. A farinha de centeio é uma farinha que possui melhores propriedades para a fermentação.

Modo de preparação

1. Água fria (para acelerar o processo pode utilizar-se água a 30ºC);

2. Juntar à água farinha até ter uma consistência mais ou menos dura, polvilhar a massa com farinha;

3. Repousar a massa num recipiente, em ambiente quente e tapada com um pano;

4. Amassar todos os dias para ativar a massa e acrescentar água e farinha se necessário;

5. A massa levedada apresenta “gretas”, quando a massa duplicar o seu tamanho esta encontra-se na fase “madura”, ou seja pronta a utilizar.

6. No tempo quente deve deixar-se no frigorífico, podendo também deixar-se à temperatura ambiente com sal e um fio de azeite. Esta conserva-se durante uma semana. A fermentação do pão com o “fermento natural” demora ente 4 a 8 horas a levedar.

Benefícios do pão com fermento natural:

a) Sabor semelhante ao pão tradicional;

b) Índice glicémico mais baixo do que o outro pão;

c) De digestão mais fácil, devido à sua fermentação mais lenta;

d) Mais tempo de conservação, pois o ácido acético inibe a formação de bolor;

e) Maior teor de bactérias, beneficio para os intestinos;

f) Mais nutrientes devido complexidade da sua composição.