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Atlas da mortalidade e das perdas económicas com catástrofes naturais associadas a eventos climáticos extremos | Abril 2014

clima2A Organização Meteorológica Mundial publicou em 2014 o seu relatório “Atlas of Mortality and Economic Losses from Weather, Climate and Water Extremes
(1970–2012)“, no qual apontam-se os números associados com perda de vidas humanas e os impactos económicos das catástrofes naturais associadas com eventos climáticos extremos (como secas, cheias, furacões, incêndios florestais e ondas de calor).

 

 

De 1970 a 2012, 8.835 desastres naturais causaram cerca de 1,94 milhão de mortes e danos económicos de 2,3 triliões de dólares USD (1,7 biliões de Euros) globalmente.

As tempestades e inundações foram responsáveis por 79% do número total de desastres naturais, causando 55% das mortes e 86% de perdas económicas ao longo de mais de quatro décadas. Já as secas causaram 35% das mortes, principalmente devido às severas secas em África de 1975 e 1983-1984. O relatório destacou a importância do registo histórico sobre mortes e danos económicos para o apoio à tomada de decisão na redução dos impactos, a partir, por exemplo, da melhoria dos sistemas de alerta precoces, do reforço da infraestrutura para situações críticas ou da reformulação das regras para novas construções.

O Atlas também fornece detalhes sobre as catástrofes ao nível regional:

ÁFRICA: De 1970 a 2012, 1.319 desastres registados causaram a perda de 698.380 vidas e prejuízos económicos de 26,6 biliões de dólares USD (20 mil milhões de Euros). Embora as inundações tenham sido o desastre natural mais recorrente (61%), as secas estão associadas a um maior número de mortes.

ÁSIA: Cerca de 2.681 desastres foram registados no período de 1970 a 2012, causando a perda de 915.389 vidas e prejuízos económicos de 789 biliões de dólares USD (580 mil milhões de Euros). A maioria destes desastres estão relacionados com inundações (45%) e tempestades (35%). Apesar da menor ocorrência, as tempestades fizeram o maior número de mortos (76%), enquanto as inundações causaram a maior perda económica (60%).

AMÉRICA DO SUL: De 1970 a 2012, 696 desastres resultaram em 54.995 vidas perdidas e 71,8 biliões de dólares USD (53 mil milhões de Euros) em prejuízos económicos. No que diz respeito aos impactos, as inundações causaram a maior perda dos óbitos (80%) e as maiores perdas económicas (64%). O evento mais significativo no período considerado foi a inundação e o deslizamento de terra que ocorreu na Venezuela no final de 1999 e causou 30.000 mortes.

AMÉRICA DO NORTE, AMÉRICA CENTRAL E CARIBE: Foram 631 desastres que causaram a perda de 71.246 vidas e prejuízos económicos no total de 1 trilião de dólares USD (735 mil milhões de Euros). A maioria dos desastres registados nestas regiões foi atribuída a tempestades (55%) e inundações (30%).

SUDOESTE DO PACÍFICO: A região registou 156 desastres no período entre 1970 a 2012, que resultaram em 54.684 mortes e 118,4 biliões de dólares USD (87 mil milhões de Euros) em perdas económicas. As tempestades estão associados a 46% e as inundações por 38% dos danos económicos.

EUROPA: 149.959 vidas humanas foram perdidas em 352 desastres registados que causaram 375,7 biliões de dólares USD (276 mil milhões de Euros) em prejuízos económicos. Inundações (38%) e tempestades (30%) foram os desastres mais relevantes, mas as temperaturas extremas levaram à maior proporção de óbitos (94%). Ao todo, 72.210 pessoas morreram durante a onda de calor infernal que atingiu a Europa em 2003 e outras 55.736 foram a óbito durante a onda de calor de 2010 na Rússia.

O atlas pode ser encontrado aqui:

http://www.wmo.int/pages/prog/drr/transfer/2014.06.12-WMO1123_Atlas_120614.pdf