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Parecer inconclusivo da Comissão de Avaliação é incompreensível e prepara decisão política.

A Plataforma Sabor Livre considera

que o parecer inconclusivo da Comissão de Avaliação do Estudo Comparativo dos

Empreendimentos do Baixo Sabor e Alto Côa, que veio a público este fim-de-semana, é

absolutamente incompreensível.

 

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Esta entidade tem em sua posse dados técnicos e científicos inequívocos para indicar que a opção do Baixo Sabor é claramente mais gravosa para o ambiente, e por isso, à luz da legislação comunitária, transposta para o direito interno pelo DL 140/99, é ilegal. Ao não o fazer, a Comissão de Avaliação só pode pretender dar margem de manobra ao Governo para tomar a decisão com base em critérios políticos de cariz subjectivo.

 

Os argumentos dos autarcas são falsos e pretendem desinformar de forma premeditada a população:

 

I – A água do Sabor não é importante para a agricultura da região porque não está prevista a captação de água nesta albufeira. Por exemplo, fazer chegar água ao vizinho e fértil Vale da Vilariça implicaria avultados investimentos, uma vez que as tubagens teriam que atravessar um maciço montanhoso. Além disso, encontra-se já projectada a construção de um conjunto de pequenos diques para o Vale da Vilariça, que urge ser posto em prática.

 

II – A barragem do Sabor não criará emprego para a população local. Actualmente, as grandes obras públicas em Portugal fazem-se recorrendo a mão-de-obra que vem de fora do local da construção, nomeadamente emigrantes. Veja-se o exemplo da mega barragem do Alqueva, onde apenas trabalhava um habitante do Alentejo, na cozinha.

 

III – As potencialidades da albufeira para fins turístico-reacreativos serão muito reduzidas e estarão fortemente condicionadas pelos grandes desníveis que se irão verificar a nível da cota de armazenamento de água, com o aparecimento de uma faixa permanente de 7 a 10m de terreno sem qualquer vegetação e coberta de lodo, e pela acentuada degradação da qualidade da água devido aos elevados períodos de armazenamento da água previstos numa zona onde se atingem temperaturas muito elevadas. Além disso, as limitações inerentes ao estatuto de ZPE (Zona de Protecção Especial) da área impedirão o uso de barcos a motor nesta albufeira.

 

A Plataforma Sabor Livre é constituída pelas associações QUERCUS (Associação Nacional de

Conservação da Natureza), LPN (Liga para a Protecção da Natureza), Fapas (Fundo para a

Protecção dos Animais Selvagens), GEOTA (Grupo de Estudos de Ordenamento do Território

e Ambiente), OLHO VIVO e SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves.

 

Plataforma Sabor Livre

Campus Agrário de Vairão

Rua Padre Armando Quintas

4485-661 Vairão

Portugal

e-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.”>plataforma@saborlivre.org

 

A Plataforma Sabor Livre tem o apoio de Environmental Defense (EUA) • AAMDA • ADEGA • Adenex (Espanha) • ADP Mértola • Água Triangular • ALDEIA • Almargem • Amigos do Mar • Amigos da Montanha • ANATA • A Rocha • Associação Vento Norte • Campo Aberto • CEAI • COAGRET (Espanha) • Comunidade Ecológica Europeia do Ambiente • COREMA • CREPÚSCULOS • Ecologistas en Acción (Espanha) • Euronatura • FAPAS (Espanha) • Federación Ecolóxica Galega (Espanha) • Federation of Environmental and Ecological Organizations of Cyprus • GAIA • Grupo Flamingo • International Rivers Network (EUA) • MOLIMA • NEPA • OIKOS • Projecto Palhota Viva