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Contaminação Imparável. TERCEIRA ONDA DE ARROZ TRANSGÉNICO ILEGAL ATINGE A UNIÃO EUROPEIA

A Comissão Europeia anunciou hoje* que foi encontrada uma terceira variedade de arroz transgénico em circulação ilegal na União Europeia. Trata-se do arroz LL62, detectado pela França em importações provenientes dos Estados Unidos.

 

Este anúncio vem na sequência de outros dois graves incidentes com arroz transgénico ilegal que vieram a público nos últimos dois meses: a variedade Bt63, encontrada em alimentos chineses à venda na UE, e a

LL601 (propriedade da Bayer, tal como o LL62, e proveniente igualmente dos EUA) que foi já detectada em 13 países da União e em 74 casos diferentes.**

 

Aparentemente Portugal só estará em risco para o caso Bt63, uma vez que não importa arroz americano. Nenhuma destas três variedades de arroz transgénico está em comercialização legal em qualquer país do mundo: o Bt63 e o LL601 nunca foram autorizados, o LL62 está autorizado nos EUA e no Canadá mas nunca foi

comercializado pela Bayer.

 

Embora se apresente como o mais exigente do mundo, o sistema legal europeu de regulamentação dos transgénicos mostra-se incapaz de evitar esta sucessão de escândalos alimentares mesmo depois de outros casos recentes de contaminação com variedades ilegais (como os dos milhos transgénicos Starlink e Bt10) terem alertado

para a existência de numerosas falhas graves. Para além dos problemas de saúde pública inerentes ao consumo de uma tecnologia não testada nem avaliada pelas autoridades competentes, transparece cada vez mais uma realidade extremamente danosa para a protecção do ambiente, da agricultura e do direito à escolha dos europeus:

 

– Não existe nenhum mecanismo instalado de detecção e protecção contra transgénicos não-autorizados. Isto significa que a nossa cadeia alimentar pode estar contaminada com outros transgénicos ilegais, que ainda não foram detectados porque nem sequer existem os métodos analíticos necessários para o efeito.

 

– As variedades ilegais frequentemente não passaram da fase de ensaios de campo em pequenas extensões. Mesmo assim a contaminação foi inevitável, tendo-se espalhado internacionalmente. (Ainda mais notável é o facto de que a Bayer não se apercebeu de que ocorrera a contaminação do arroz, tendo a detecção inicial ocorrido devido à iniciativa de terceiros).

 

Assim, a Comissão Europeia e os Estados-Membros iludem-se e iludem-nos quando afirmam que as plantas transgénicas podem coexistir com as restantes formas de produção alimentar. A realidade é bem diferente: a engenharia genética é uma tecnologia defeituosa, incontrolável e incompatível com a sustentabilidade agrícola.

 

* Ver comunicado de imprensa em europa.eu/

 

** Ver registo dos casos em www.foeeurope.org/GMOs/rice_contamination.htm

 

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A Plataforma Transgénicos Fora do Prato é uma estrutura integrada por dez entidades nãogovernamentais da área do ambiente e agricultura (ARP, Aliança para a Defesa do Mundo Rural Português; ATTAC, Associação para a Taxação das Transacções Financeiras para a Ajuda ao Cidadão; CNA, Confederação Nacional da Agricultura; Colher para Semear, Rede Portuguesa de Variedades Tradicionais; FAPAS, Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens; GAIA, Grupo de Acção e Intervenção Ambiental; GEOTA, Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente; LPN, Liga para a Protecção da Natureza; QUERCUS, Associação Nacional de Conservação da Natureza; e SALVA, Associação de Produtores em Agricultura Biológica do Sul) e apoiada por dezenas de outras. Para mais informações contactar Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.“>info@stopogm.net