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“simplex” | Reduzir mais de 1 milhão de toneladas de CO2

A Quercus apresentou hoje ao Ministério do Ambiente uma proposta que permitirá reduzir anualmente mais de 1 milhão de toneladas de CO2 e simultaneamente acabar de vez com os maus cheiros dos aterros de resíduos urbanos.

 

A colocação de resíduos urbanos em aterro origina a libertação de gás metano, um dos principais gases que provocam as alterações climáticas com um poder de efeito de estufa 21 vezes superior ao CO2.

 

O valor de redução de emissões agora proposto pela Quercus corresponde a 17% do valor que Portugal emite acima do limite de Quioto e que se cifra actualmente em 5,8 milhões de toneladas de CO2.

 

A proposta inclui apenas duas medidas:

 

1 – Aumentar significativamente o valor pago pela energia renovável, biogás, produzida a partir da reciclagem dos resíduos orgânicos (1)

2 – Aplicar a todos os resíduos urbanos o Tratamento Mecânico e Biológico (TMB) evitando a deposição de matéria orgânica em aterro (2)

 

Estas medidas permitiriam:

 

– Acabar com a descarga de 1,4 milhões de toneladas de resíduos urbanos indiferenciados em aterros sanitários e a libertação de maus cheiros. (3)

– Reduzir anualmente a emissão de CO2 em:

a) Mais de 800 mil toneladas emitidas pelos aterros (4)

b) Mais de 100 mil toneladas através da reciclagem de 100 mil toneladas de resíduos separados no TMB (5)

c) Mais de 150 mil toneladas através da produção de biogás e fertilizante em unidades de TMB (6)

d) Milhares de toneladas através da produção de biogás a partir das lamas de ETAR e dos resíduos de pecuárias e da indústria agro-alimentar

 

Alguns dos aspectos mais importantes a salientar da proposta da Quercus são os seguintes:

 

– Apenas implica uma nova distribuição das verbas do Ministério do Ambiente previstas no Plano Estratégico dos Resíduos (PERSU II) e uma alteração da tarifa paga pelas energias renováveis (neste caso o biogás)

– Todos os resíduos urbanos passariam por unidades de pré-tratamento (Tratamento Mecânico e Biológico) evitando-se a colocação de matéria orgânica nos aterros, produzindo-se energia renovável (biogás) e aumentando-se substancialmente a taxa de reciclagem de diversos materiais (papel, vidro, plásticos e metais)

– É exequível, tendo custos irrelevantes ou mesmo nulos quer para o Estado, quer para as autarquias quer ainda para os consumidores

– É uma medida de grande impacto positivo, quer em termos ambientais quer para a economia nacional, sendo fácil e rápida de aplicar, não dependendo de alterações de comportamentos dos cidadãos ou das empresas, bastando apenas uma decisão política

– Permitirá que os aterros de resíduos urbanos deixem de libertar maus cheiros e originem poluição da água provocada pela descarga de resíduos orgânicos.

 

Lisboa, 30 de Janeiro de 2007

 

————————————————————————————————————————

 

Notas explicativas:

(1) – Actualmente o biogás da reciclagem apenas recebe 5,5 cêntimos por kWh produzido, enquanto que o biogás de aterro recebe 10,5 cêntimos. Um valor justo para o biogás da reciclagem seria 12 cêntimos/kWh

(2) – Deveriam ser aplicados nesta solução os 260 milhões de euros que o Governo pretende investir em incineração de resíduos

(3) – Segundo o Plano do Governo, em 2011 continuarão a ser enviados para aterro cerca de 1,4 milhões de toneladas de resíduos urbanos

(4) – A colocação de 1 tonelada de resíduos em aterro gera 600 kg de CO2

(5) – A reciclagem de 1 tonelada de resíduos (plásticos, metais, cartão e vidro) permite poupar cerca de 1 tonelada de CO2

  1. – A produção de biogás e de fertilizante a partir de 1 tonelada de resíduos urbanos permite poupar cerca de 0,12 toneladas de CO2