+351 217 788 474

Login

Sign Up

After creating an account, you'll be able to track your payment status, track the confirmation.
Username*
Password*
Confirm Password*
First Name*
Last Name*
Email*
Phone*
Contact Address
Country*
* Creating an account means you're okay with our Terms of Service and Privacy Statement.
Please agree to all the terms and conditions before proceeding to the next step

Already a member?

Login

Má Qualidade Agrava-se nos Rios de Portugal

Face ao cenário de profunda degradação da qualidade da água nos rios portugueses, que se confirma todos os anos, a Quercus exige do Governo e das Autarquias uma intervenção consequente. É urgente acabar com as fontes de poluição que persistem ao longo de décadas.

 

De acordo com o Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (www.inag.pt), em 2008, cerca de 38% dos recursos hídricos superficiais monitorizados revelaram qualidade Má ou Muito Má, um resultado ligeiramente pior do que em 2007 (36%). No ano passado apenas 28% possuía qualidade Boa e cerca de 34% apenas qualidade Razoável.

 

Os 12 locais com Muito Má qualidade em 2008 (ordenados a partir do sul):

 

Cais Alcoutim – Rio Guadiana

Ponte Canas – Rio Trancão

Porto da Carvoeira – Rio Lizandro

Ponte do Aranha – Sizandro

Ponte Ota – Ribeira da Ota

Ponte de Freira – Rio Maior

Ponte da Ribeira – Rio Alviela

Ponte Arrabalde – Rio Lis

Monte Real – Rio Lis

Ponte Minhoteira – Rio Antuã

Foz do Corgo – Rio Douro

Vizela (Sto Adrião) – Rio Vizela

 

A qualidade da água nos rios portugueses tem vindo a apresentar resultados preocupantes ao longo dos últimos anos. Apesar de no período 2001-2004 a percentagem de qualidade Má ou Muito Má ter-se mantido abaixo dos 30%, desde 2005 que a má qualidade da água está sempre muito próxima dos 40%: 2005 (39%); 2006 (40%); 2007 (36%); 2008 (38%).

 

Em 2003, 24% das análises à água dos rios revelaram Boa qualidade, tendo subido para 35% em 2004. No entanto, em 2005, a percentagem para a qualidade Boa diminuiu para 15%, tendo vindo a recuperar desde então: 2006 (21%), 2007 (26%), 2008 (28%).

 

Não existindo dados disponíveis para o ano 2009 a Quercus desenvolveu algumas análises pontuais nalguns rios que se apresentam no quadro em baixo, em conjunto com os resultados obtidos nas análises efectuadas por esta Associação em 2008. Da comparação dos resultados obtidos pela Quercus em 2008 e 2009 destaca-se um aumento de 15% na classificação Má, de 30% em 2008 para 45% em 2009, e um aumento da classificação Boa ou Excelente, de 25% em 2008 para 35% em 2009.

 

Significado da classificação:

 

EXCELENTE – Água com qualidade equivalente às condições naturais, aptas a satisfazer potencialmente as utilizações mais exigentes em termos de qualidade.

BOA – Águas com qualidade ligeiramente inferior à excelente mas podendo também satisfazer potencialmente todas as utilizações.

 

RAZOÁVEL – Água com qualidade aceitável, suficiente para irrigação, para usos industriais e produção de água potável após tratamento rigoroso. Permite a existência de vida piscícola (espécies menos exigentes) mas com reprodução aleatória; apta para o recreio sem contacto directo.

 

MÁ – Águas com qualidade medíocre apenas potencialmente aptas para irrigação, arrefecimento e navegação. A vida piscícola pode subsistir mas de forma aleatória.

 

MUITO MÁ – Água extremamente poluída e inadequada para a maioria dos usos.

 

 

Lisboa, 28 de Dezembro de 2009

 

A Direcção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza