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Jardim do Campo Pequeno | Câmara Municipal de Lisboa quer abater 97 plátanos

Quando em 15 de Maio de 2006, com pompa e circunstância, se deram início às comemorações da renovação da Praça de Touros do Campo Pequeno, foram esquecidos os jardins envolventes e as árvores neles existentes desde há muitos anos. Seguindo a política economicista que prevalece na cidade de Lisboa, foi dada primazia ao grande capital, em detrimento daquilo que é fundamental para qualquer cidade, os espaços verdes que nos fornecem o ar que respiramos.

 

Desde 1999, ano do início das obras, que cidadãos em nome individual e associações ambientalistas nomeadamente a Quercus, o Forum Cidadania e a Lisboa Verde, se têm empenhado activamente na defesa daquele espaço, tendo-nos sido na altura garantido que todo o processo, dadas as suas características, ia ser seguido permanentemente por técnicos dos Espaços   Verdes da Câmara Municipal de Lisboa e que o coberto vegetal da Praça estaria sempre assegurado e garantida a integridade de todas as árvores aí existentes.

Ora, contrariando esta garantia vem, desde Maio de 2006, o Sr. Vereador dos Espaços Verdes da Câmara Municipal de Lisboa insistindo na necessidade de abater Plátanos. Ao princípio eram 60 e agora são já “97 grandes plátanos existentes nas alamedas envolventes ao jardim” (Jornal de Notícias de 14 de Abril de 2007).

Como ambientalistas e moradores na cidade de Lisboa não podemos concordar com esta medida, porquanto:

 

– Acreditamos na capacidade e brio profissional dos técnicos dos Espaços   Verdes da Câmara Municipal de Lisboa que acompanharam toda a execução dos trabalhos que decorreram no Campo Pequeno e que não iriam permitir que um tão grande número de árvores fosse afectado de forma irremediável;

 

– Lembramos que no início de Março de 2007 foram transplantados do Bairro Azul para a Praça de Espanha, três Plátanos, árvores da mesma espécie e idade daquelas que se pretendem agora abater. Nesta operação foram certamente seccionadas raízes. No entanto, seguindo o critério mais humano do respeito pela vida, foram preservadas.

 

– Ainda, se as árvores a abater se encontram “nas alamedas envolventes ao jardim”, não compreendemos como as suas raízes podem ter sido afectadas pelas obras.

Por tudo o exposto não compreendemos a resolução do abate das árvores, que nos parece uma decisão política e como tal não a aceitamos, solicitando:

– Às entidades responsáveis que suspendam a decisão de abate dos plátanos e iniciem os estudos que permitam a sua salvaguarda;

 

– À população de Lisboa para que una os seus esforços em defesa dos Plátanos do Jardim do Campo Pequeno que são de todos nós e evite, com a sua acção, a concretização de um CRIME ECOLÓGICO.

Lisboa, 16 de Abril de 2007