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Atentado ambiental em Parque Natural de Sintra-Cascais

Depois de um incêndio em 1980, a Quinta da Marinha, em pleno Parque Natural de Sintra-Cascais, tornou-se numa manta de retalhos, densificada por moradias e empreendimentos turistico-urbanísticos.´Para além do Hotel de Oitavos, já licenciado, podem vir a ser licenciados, pelo menos, mais dois empreendimentos de grande vulto.

 

Estão previstos um Aparthotel (com 60 apartamentos turísticos, tratando-se de um projecto para mais de duas centenas de camas), um Hotel Golf, para 72 quartos (144 camas) e ainda um Club House e 12 Moradias Turísticas, estando pendentes de apreciação dois requerimentos de comunicação e um de informação prévias, apresentados por Guia – Sociedade de Construções e Turismo SA.

 

Não se compreende que depois de tanta discussão pública em torno da Agenda Local XXI para o Município de Cascais que preconiza um Desenvolvimento Sustentável, sejam aprovados complexos turísticos que alteram totalmente a paisagem de um apreciável “continuum naturale” que vai do Norte da Areia até ao Sul, terminando em zona abrangida pelo POOC, e onde manchas notáveis de pinheiros mansos (protegidos por regulamento municipal) poderão estar condenados a desaparecer.

 

Mais ainda, a construção de novas estradas, a criação de rotundas, o alargamento de vias provocarão um aumento substancial de impermeabilização do solo, sobrecarga de infra-estruturas, aumento de circulação automóvel, e da alteração de topografia, tornar impossível a vida dos habitantes de Cascais. A longo prazo, estes factores contribuirão para o aumento dos indicadores presentes nas alterações climáticas.

 

O Grupo Ecológico de Cascais, uma das associações de defesa do ambiente que integra o MCDPNS-C, solicitou à Câmara Municipal de Cascais o embargo de obras ilegais de operações urbanísticas que estavam a decorrer no lote onde se projecta implantar o futuro Hotel Golf o que viria a ser cumprido mediante o levantamento dos competentes autos de notícia por prática de actos contra-ordenacionais.

 

Para além de questões de legalidade duvidosa que se prendem com o projecto de arquitectura do futuro Hotel Golf e da sua compatibilização com a implantação no respectivo lote e das condicionantes do respectivo Alvará, há ainda que ponderar a sua conformidade com o disposto no P.O.O.C – Troço Sintra – Sado.

 

O MCDPNS-C pretende alertar e divulgar estes e outros empreendimentos projectados para o Parque Natural de Sintra-Cascais.

 

 

O Movimento Cívico em Defesa do Parque Natural de Sintra-Cascais integra as associações: LPN, QUERCUS, GEOTA, OLHO VIVO, GEC e cidadãos em geral.