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A Quercus e o Projecto Delfim alertam para o perigo de extinção dos golfinhos-roazes do Sado

As associações Quercus e Projecto Delfim visitam no Dia Nacional da Conservação da Natureza, Sábado, 28 de Julho às 16:00 horas, o estuário do rio Sado, entendido como uma área essencial para a população de golfinhos-roazes ali residente, a qual sofreu nas últimas décadas um acentuado declínio.

 

Esta iniciativa insere-se também nas comemorações do Ano do Golfinho 2007, declarado pelas Nações Unidas, e pretende oferecer aos profissionais de informação uma oportunidade para observação desta espécie protegida, símbolo da região, e para discussão das suas condições de sobrevivência com biólogos e ambientalistas.

A visita será realizada numa embarcação tradicional e terá a duração de 3 horas. O ponto de encontro será na Doca das Fontaínhas (marina de recreio localizada ao lado do Cais dos Ferries em Setúbal), junto à porta de acesso na extremidade Poente. A partida está marcada para as 16:00 horas mas é aconselhável chegar com pelo menos 15 minutos de antecedência. A participação é limitada e sujeita a inscrição prévia. Os interessados deverão contactar com Hélder Spínola para o telemóvel 937788472 até sexta-feira, às 19:00 horas.

 

Os Golfinhos-roazes do Sado

O estuário do rio Sado e a zona costeira adjacente constituem o habitat natural da única população sedentária de golfinhos-roazes (Tursiops truncatus) em Portugal continental, e um dos maiores mamíferos selvagens da nossa fauna. Os estudos de monitorização realizados pelo Projecto Delfim, em parceria com o Instituto Superior de Psicologia Aplicada, revelam uma população presentemente constituída por 27 indivíduos, uma redução de 50 % em menos de 30 anos.

A investigação realizada aponta para uma baixa taxa de sobrevivência dos juvenis, indicando que a população se encontra em perigo de extinção a médio prazo. Pensa-se que o declínio da população resulta deste anormal aumento da mortalidade das crias, que poderá dever-se à toxicidade do leite materno causada pelos contaminantes presentes no ambiente, que por sua vez reduzem a resistência imunitária das crias, processo agora provavelmente agravado pela baixa variabilidade genética existente na população. Apesar disso, quatro crias nascidas nos últimos dois anos, que tentaremos avistar, ainda permitem alguma esperança, que no entanto só fará sentido se as autoridades assumirem uma postura de empenho na reabilitação do estuário e na protecção especial desta população, o que não se tem verificado.

 

 

Lisboa, 26 de Julho de 2007