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Quercus saúda o Governo pelas medidas anunciadas sobre o uso de plástico descartável

Quercus saúda o Governo pelas medidas de redução do uso de plástico descartável, pela introdução de mecanismos de tara recuperável e finalmente a proibição do uso de oxodegradáveis. Mas isto é apenas um ponto de partida na resolução deste problema.

 

Portugal poderia ter sido mais ambicioso e até uma referência a nível europeu.

 

Para sermos realmente ambiciosos deveríamos antecipar outras medidas, nomeadamente quanto ao uso de microplásticos, tão presentes em inúmeros produtos de cosmética e higiene, presentes no dia-a-dia dos portugueses e que são tão nocivos para a vida marinha. Estas partículas que invadem os oceanos, são ingeridas pelos peixes e nada nos garante que não terminam no nosso prato.

 

Seria também muito importante, considerar a possibilidade de colocação de um maior número de produtos em plástico reciclável nos ecopontos, como por exemplo alguidares ou outros materiais, que não são ainda considerados para o ecoponto amarelo.

 

Por fim, considerar a incorporação obrigatória de reciclados em novos produtos, para além de uma aposta contínua em Campanhas de educação ambiental e incentivos fiscais aos produtores que optem pela colocação no mercado de produtos com menos impacte ambiental.

 

É importante que o Ministério do Ambiente articule com os organismos que regulam a higiene alimentar em Portugal, de modo a que haja uma maior promoção das compras a granel, da utilização de embalagens reutilizáveis e que cada um de nós possui, reduzindo desta forma a necessidade de compra de produtos embalados ou o uso de descartáveis.

 

Às vezes é no passado que podemos encontrar as melhores lições.

 

É fundamental apostar na sensibilização para a redução do uso de descartáveis, aliada a políticas ambientais que limitem a utilização destes materiais, uma maior diferenciação dos produtos cuja conceção promova a incorporação de matérias-primas recicladas e a promoção da separação e reciclagem dos lixos, sem as quais não haverá Economia Circular em Portugal.

 

Sem esta conjugação de medidas não haverá redução do uso de plástico, a reciclagem vai continuar baixa e a economia não entrará na era da circularidade.

 

A apresentação das medidas do Ministério do Ambiente vem apoiar algumas das soluções que a Quercus tem vindo a apresentar ao longo dos anos, bem como reconhecer que algumas soluções consideradas mais sustentáveis passaram a ser parte do problema, como é o caso dos oxodegradáveis agora proibidos.
Recusar, Reduzir, Reutilizar, reciclar e futuramente Compostar serão a resposta mais efetiva para um futuro sustentável.

 

 

Lisboa,22 de fevereiro de 2019