Lisboa, 16 de Julho de 2017 –A Quercus tem acompanhado com elevado interesse e preocupação a situação que nos últimos dias se tem vindo a verificar no Rio da Moita e na Caldeira da Moita.
A morte repentina de tão elevado número de animais e a diversidade de espécies afetadas (sendo que os relatos mais recentes identificam patos, pombos e peixes) leva a pressupor que não se trata de uma qualquer doença súbita, mas sim, consequência de uma qualquer descarga ilegal de elevada carga poluente, ou técnicas inadequadas e proibidas de controlo de espécies.
A Quercus exige uma atuação rápida e urgente por parte das entidades e instituições com responsabilidades, nomeadamente o Ministério do Ambiente pelas instituições que o representam (APA e IGAMAOT), Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR, no sentido de realizarem análises à água dos locais afetados, bem como fazerem a deteção de potenciais fontes de poluição. Do mesmo modo devem ser analisado o nível de toxicidade presente nos animais já mortos, e identificados os poluentes.
A Quercus considera inadmissível que este tipo de incidentes ocorram sem que haja uma explicação cabal e totalmente esclarecedora das suas causas e origens (naturais ou antropogénicas).
Numa nota final, a Quercus lamenta profundamente o sofrimento dos afetados neste episódio, sofrimento esse que é possível testemunhar nos vídeos disponibilizados na plataforma electrónica Youtube.
https://www.youtube.com/watch?v=cEMRDcyT9xk
https://www.youtube.com/watch?v=beGR-OHQdMQ
A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza