Lisboa, 18 DE ABRIL DE 2017 – Desde meados dos anos oitenta que a Quercus em conjunto com a sua congénere ADENEX da Estremadura Espanhola, lançou uma campanha internacional para a criação de uma zona protegida ao longo do troço fronteiriço do rio Tejo. Treze anos depois, parte dessa área foi finalmente classificada como Parque Natural do Tejo Internacional.
A Quercus tem vindo a promover a recuperação de habitats e espécies nesta zona, promovendo ações de educação e sensibilização ambiental, turismo de natureza, ações de reflorestação e recuperação de linhas de água, um alimentador de abutres, remoção de espécies exóticas invasoras, devoluções à natureza de espécimes recuperados, entre muitas outras iniciativas. Este trabalho tem sido feito em parceira e sinergicamente com outros atores locais, moradores, associações locais, municípios, empresas e autoridades públicas.
O Projeto Piloto tem como propósito estabelecer e consolidar um modelo de gestão participativo, colaborativo e articulado no PNTI, assim como, instituir um fórum perene de concertação de estratégias na gestão do Parque Natural. A convite da secretaria de estado a Quercus irá representar as ONGA na direção desta área protegida.
Pretende-se instituir uma dinâmica de gestão de proximidade, em que as diferentes entidades colocam ao serviço das Áreas Protegidas, o que de melhor têm para oferecer no quadro das suas competências e atribuições, pelo que se adotará, de forma progressiva, um modelo de gestão participativo, colaborativo e articulado.
Hoje em Vila Velha de Rodão é assinado o protocolo de formalização deste projeto piloto com a presença do primeiro-ministro. A Quercus espera que este projeto piloto possa contribuir para a melhoria da eficiência de gestão das áreas protegidas para que possam cumprir os seus objetivos de conservação e desenvolvimento sustentável.
A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza