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Plataforma Transgénicos Fora: Duas cadeias de hipermercados destacam-se pela falta de proteção ao consumidor

Apelo ao boicote de alimentos com milho transgénico

 

milhoA Plataforma Transgénicos Fora realizou em dez cadeias de hipermercados um levantamento das farinhas de milho provenientes de milho geneticamente modificado (GM, ou transgénico) e encontrou uma clara diferenciação entre eles.

 

Enquanto que sete das insígnias não apresentavam qualquer item com milho transgénico nas suas prateleiras, seja em farinhas, amidos, sêmolas ou polentas, uma delas retirou imediatamente de circulação esses itens após alerta da Plataforma. Apenas duas vendiam e continuam a vender farinha de milho GM.

 

Muito embora tanto o Continente como o Froiz tenham instituído como políticas internas a exclusão dos transgénicos nos produtos de marca própria, nem um nem o outro reconheceu a necessidade de estender tal garantia aos restantes alimentos à venda. Infelizmente o Froiz não sentiu sequer necessidade de responder às duas cartas registadas que recebeu sobre o assunto.

 

Já o El Corte Inglés merece menção especial pela forma como colocou a segurança dos seus clientes e a qualidade da sua oferta acima de outros interesses, tendo eliminado com grande celeridade do seu inventário todos os produtos que continham milho GM. Nas restantes empresas visitadas, Aldi, E. Leclerc, Intermarché, Jumbo, Lidl, Minipreço e Pingo Doce, não foi detetado qualquer transgénico nas categorias referidas.

 

Neste ponto preciso Portugal revela uma situação favorável, já que apenas duas cadeias de hipers vendem um único produto à base de milho que contém milho transgénico. Trata-se, em ambos os casos, da farinha de milho branco da marca P.A.N., um produto da Colômbia e importado via Venezuela. O importador português foi repetidamente contactado pela Plataforma Transgénicos Fora mas recusou-se a discutir alternativas a este produto.

 

A Plataforma Transgénicos Fora apela assim aos consumidores portugueses para o boicote a esta marca concreta. Note-se que, ao contrário do setor dos óleos, onde temos produtos altamente refinados e quase 100% gordura (e cujo teor transgénico foi inventariado em 2013 pela Plataforma Transgénicos Fora), as farinhas e sêmolas apresentam um potencial de risco para a saúde (alergias e não só) muito superior visto conterem todo o DNA e proteína transgénica oriundo dos grãos originais.

 

O levantamento foi realizado nos últimos três meses em uma loja das dez grandes superfícies das áreas metropolitanas do Porto ou de Lisboa e foram catalogados 60 itens no total das lojas. Os dados recolhidos pelos voluntários da Plataforma Transgénicos Fora podem ser descarregados em http://tinyurl.com/milhoGMhipers. Este trabalho foi isento, não tendo sido patrocinado nem sujeito a qualquer entendimento com qualquer entidade externa à Plataforma Transgénicos Fora.

 


 

 

PTFA Plataforma Transgénicos Fora é uma estrutura integrada por doze entidades não-governamentais da área do ambiente e agricultura (ARP, Aliança para a Defesa do Mundo Rural Português; ATTAC, Associação para a Taxação das Transacções Financeiras para a Ajuda ao Cidadão; CAMPO ABERTO, Associação de Defesa do Ambiente; CNA, Confederação Nacional da Agricultura; Colher para Semear, Rede Portuguesa de Variedades Tradicionais; CPADA, Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente; GAIA, Grupo de Acção e Intervenção Ambiental; GEOTA, Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente; LPN, Liga para a Protecção da Natureza; MPI, Movimento Pró-Informação para a Cidadania e Ambiente; QUERCUS, Associação Nacional de Conservação da Natureza; e SALVA, Associação de Produtores em Agricultura Biológica do Sul) e apoiada por dezenas de outras.

Para mais informações contactar info@stopogm.net ou www.stopogm.net

 

Mais de 10 mil cidadãos portugueses reiteraram já por escrito a sua oposição aos transgénicos.