+351 217 788 474

Login

Sign Up

After creating an account, you'll be able to track your payment status, track the confirmation.
Username*
Password*
Confirm Password*
First Name*
Last Name*
Email*
Phone*
Contact Address
Country*
* Creating an account means you're okay with our Terms of Service and Privacy Statement.
Please agree to all the terms and conditions before proceeding to the next step

Already a member?

Login

Organizações Não Governamentais de Ambiente da Península Ibérica expressam preocupação com o estado do stock ibérico de sardinha e exigem respeito pelos pareceres científicos

Lisboa, 2 de novembro de 2017, No dia 20 de outubro, o Conselho Internacional para a Exploração dos Mares (CIEM, em inglês, ICES) divulgou o parecer científico sobre o stock ibérico de sardinha, onde recomenda captura zero para o próximo ano divulgou que a quota conjunta deverá estabelecer-se entre as 13 500 e as 15 000 toneladas, o que significa que qualquer valor entrará em conflito direto com o aconselhado pelo CIEM.

 

As ONG estão solidárias com o sector e reconhecem que uma captura zero tem impactos negativos diretos para quem da pesca depende, mas relembram que perante o mau estado do stock ibérico de sardinha, tal como acontece com outros stocks, é urgente a elaboração de um plano de recuperação que muitas vezes inclui medidas extremas, sob pena de se perpetuar a sobrepesca e indo contra o princípio da sustentabilidade tanto advogada.  Não poderá haver exploração sustentável de recursos sem aconselhamento científico e não haverá recuperação de stocks sem ter em conta esse aconselhamento. É fundamental relembrar também que o que se pretende não é uma responsabilização do sector da pesca para o estado do stock ibérico de sardinha, mas sim um redirecionar de esforço de pesca que permita a recuperação deste stock.

 

Deste modo, a PONG-Pesca, a Ecologistas en Acción, a Fundació ENT, a SEO/Birdlife e a Oceana exigem aos respetivos governos que sigam as recomendações científicas, articulando medidas de recuperação e gestão entre si.

 

* Associação Portuguesa para o Estudo e Conservação dos Elasmobrânquios (APECE), Grupo de Estudos do Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA), Liga para a Protecção da Natureza (LPN), Observatório do Mar dos Açores (OMA), Associação Nacional de Conservação da Natureza (Quercus), Associação de Ciências Marinhas e Cooperação (Sciaena), Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) e WWF Portugal – WorldWideFund for Nature.