+351 217 788 474

Login

Sign Up

After creating an account, you'll be able to track your payment status, track the confirmation.
Username*
Password*
Confirm Password*
First Name*
Last Name*
Email*
Phone*
Contact Address
Country*
* Creating an account means you're okay with our Terms of Service and Privacy Statement.
Please agree to all the terms and conditions before proceeding to the next step

Already a member?

Login

Foi publicado o relatório anual da Comissão Técnica do Amianto onde é possível verificar que não tem havido aumento da remoção de resíduos de amianto nos últimos dois anos, ao contrário do que tem vindo a ser anunciado pelo Ministério do Ambiente. Por outro lado, este relatório vem reforçar a necessidade de definir um modelo de alvará/licenciamento para as empresas que removem amianto, à semelhança do que existe para as operações de construção ou demolição. Sem esta figura qualquer empresa remove amianto, quer tenha preparação ou não. Outro facto que é possível verificar pelo relatório é que praticamente todo o amianto removido tem sido depositado em aterros de resíduos não perigosos, ficando a dúvida se só existe fibrocimento em Portugal, ou se esta solução é escolhida por ser mais barata que depositar resíduos em aterros para perigosos. Com este relatório verificamos que continua a não ser assegurada a resposta para as pequenas quantidades de resíduos de amianto por parte dos Municípios, dado que apenas 1% dos mesmos assegura esta resposta.

Carta assinada por 36 empresas, transportadoras e associações europeias

 

 

yifei chen 273034 unsplashSe a Europa quer, de facto, liderar o combate às alterações climáticas [1], então deve comprometer-se em reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) dos camiões em 24%, em 2025, uma meta que, se alcançada, permitiria uma poupança anual de 7700 euros por camião. Esta é a missiva enviada ao Presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker numa ação conjunta sem precedentes, organizada pela Federação Europeia dos Transportes e Ambiente (T&E), de que a Quercus é membro, e subscrita também pela Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram).

 

O apelo a Juncker foi enviado numa carta assinada por 36 grandes empresas mundiais, transportadoras e associações do setor, exigindo que a Comissão apresente, já no próximo mês, uma proposta mais ambiciosa para reduzir as emissões de CO2 dos camiões.

 

O setor dos transportes é, na verdade, o maior problema climático da Europa, sendo responsável por 27% das emissões de CO2 da União Europeia. Por outro lado, os veículos pesados representam 26% das emissões associadas ao transporte rodoviário. As empresas e associações signatárias desta carta afirmam estar cientes das suas responsabilidades, mas argumentam que os decisores políticos, por seu turno, têm que criar condições de enquadramento adequadas que permitam ao setor alcançar as suas metas. Uma das formas mais eficazes de o conseguir é pela definição de padrões de eficiência de combustível para os veículos pesados.

 

Adicionalmente, a Quercus e a ANTRAM concordam que deverá ser definida uma meta ambiciosa para a venda de camiões com zero emissões. Para cumprir as metas do Acordo de Paris, o setor dos transportes precisa de reduzir as suas emissões para zero, até 2050 e, embora já exista tecnologia de emissões zero para camiões, o seu fornecimento é ainda limitado e apresenta custos elevados. Nesse sentido, a próxima proposta relativa aos padrões de eficiência de combustível para camiões – que se prevê ser publicada a 16 de maio – também deverá garantir que os fabricantes tenham um objetivo mínimo para a venda de camiões zero emissões.

 

A Quercus congratula-se pela sólida e abrangente adesão que esta missiva teve e que não pode ser ignorada pelos decisores políticos da Comissão Europeia, na medida em que ao juntar grandes agentes económicos e associações de vários países reforça a mensagem de que a adoção de metas climáticas ambiciosas não é apenas benéfica para o ambiente, mas também para a economia e inovação europeias.

 

Para a ANTRAM os negócios futuros passam pela utilização de veículos ambientalmente mais “friendly” e tecnologicamente responsáveis. Estamos certos de que um serviço de transporte imprescindível e de excelência passa por veículos de transporte rodoviário com preços competitivos e que cooperem nesse esforço, compartilhando as soluções como oportunidades estratégicas para o futuro.

 

Os signatários desta carta incluem a Carrefour, IKEA, Unilever, Heineken, Nestle, Geodis, Alstom, DB Schenker, Philips Lighting, o grupo de supermercados Colruyt, para além de outras empresas. Ao nível das associações nacionais de transporte, estão representados, para além de Portugal, a Holanda, Espanha, Hungria e Bélgica. [2]

 

 

Lisboa, 17 de abril de 2018

 

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

 

 

Notas para editores:

[1] “… quero que a Europa lidere a luta contra as alterações climáticas”

Jean Claude-Juncker, discurso sobre o Estado da União, 13 Setembro 2017

http://europa.eu/rapid/press-release_SPEECH-17-3165_pt.htm

 

[2] A carta é assinada por: Carrefour, IKEA, Unilever, Heineken, Nestle, Geodis, Siemens, Alstom, Dia, , DB Schenker, Eroski, Philips Lighting, Hermes, Tchibo, Colruyt Group, Aslog, Vos Logistics, Meyer & Meyer, Ziegler, Barry Callebaut, Live Nation, Kingfisher, Bartkowiak, Bode Transport & Logistik, BYD, Große Vehne, Polarbröd, Smart Freight Centre, MAX, NLV Klub, Max Burgers, Febetra, TLN, MKFE, Antram, Astic e Cervera.