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Dia Mundial dos Oceanos: divulga mensagem exclusiva do homem que descobriu a Grande Mancha de Lixo do Pacífico

Os Oceanos enfrentam várias ameaças, sendo a poluição por plásticos a mais mencionada nos últimos anos. Neste Dia Mundial dos Oceanos, a Quercus lamenta que, apesar de este tema já ter sido amplamente disseminado e debatido, com medidas já implementadas, a população ainda não tenha tomado a devida consciência da sua responsabilidade sobre esta matéria.

 

A este propósito, a Quercus teve a oportunidade de conversar com o Capitão Charles Moore, que descobriu, em 1997, a Grande Mancha de Lixo do Pacífico Norte, uma ilha de plástico flutuante que se estima ter 17 vezes o tamanho de Portugal. Em declarações exclusivas, Charles Moore deixou um apelo a todos nós:

 

 

 

Máscaras atiradas para o chão vão parar ao Mar

 

Se, por um lado, a Pandemia Covid-19 demonstrou ao mundo que quando algumas atividades poluentes param, a saúde do nosso planeta melhora, não poderemos dizer o mesmo sobre os Oceanos. A falta de civismo e educação tem agravado ainda mais a poluição marinha, com o descarte negligente de objetos de proteção individual, como máscaras e luvas, nas ruas que acabam por ter como destino final o fundo dos nossos Mares e Oceanos, como já foi reportado em várias notícias.

É essencial tomar consciência de que quando se pensa em deitar algo fora, esse “fora” não existe verdadeiramente. Tudo o que é descartado acaba por prejudicar o Ambiente de alguma forma, especialmente se feito de forma incorreta.

 

Quercus lamenta empreendimentos na Comporta e dragagens no Sado

 

Por outro lado, neste Dia Mundial dos Oceanos, a Quercus lamenta também que mais uma vez se permita que interesses económicos se sobreponham ao interesse da conservação da natureza e de ecossistemas importantes. É o caso da construção de empreendimentos turísticos na extensão dunar da Herdade da Comporta, com início previsto para Setembro deste ano e também a retoma das dragagens no Sado.

 

Ambos os projetos trazem apenas benefícios económicos sem consideração pelos impactes que terão nos ecossistemas, e avançam apesar das inúmeras manifestações de indignação por parte da sociedade civil e população.

 

Lisboa, 8 de junho de 2020

 

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza