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Declaração de Glasgow: políticas alimentares sustentáveis no centro da resposta global à emergência climática

Os líderes da UE reunidos hoje em Bruxelas concordaram com a proposta da Comissão Europeia de uma meta climática de 55% para 2030, acima da meta desatualizada de 40%. Este acordo chega oportunamente antes do 5º aniversário do Acordo de Paris neste sábado, mas fica aquém da escala de reduções de emissões necessárias para a UE contribuir de forma justa para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C.

 

Em setembro, a Comissão Europeia apresentou uma proposta para atingir pelo menos 55% de cortes nas emissões líquidas até 2030 no seu Plano de Metas Climáticas, um marco muito necessário para permitir que o bloco se torne neutro para o clima até 2050, o mais tardar. Apesar de ser um passo significativo em relação à meta anterior, dramaticamente baixa de 40%, a nova promessa não é um bom presságio, considerando a ciência mais recente disponível e os princípios de equidade das Nações Unidas, que exigem que a UE se comprometa com cortes de emissões de pelo menos 65% até 2030.

 

Ação climática em todos os setores precisa-se

Numa altura em que se estaria a realizar na Cidade de Glasgow a 26ª Conferência das Partes da Convenção das Alterações Climáticas, multiplicam-se as iniciativas para assinalar que a ação climática não está esquecida, e que é importante que também noutras escalas e nos diversos setores da sociedade se assumam compromissos. A iniciativa SBTi – Science Based Targets é um exemplo no que se refere ao envolvimento das empresas, onde constam diversos nomes de empresas portuguesas, sendo muito importante também o envolvimento e mobilização dos governos sub-nacionais.

 

A Declaração de Glasgow – alimentação e clima

A Declaração de Glasgow é um compromisso dos governos locais para enfrentarem a emergência climática através de políticas alimentares integradas e um apelo aos governos nacionais para agirem. Com lançamento oficial marcado para dia 14, segunda-feira (https://www.glasgowdeclaration.org/), a Declaração de Glasgow insta todos os governos locais independentemente da sua escala – das cidades pequenas e médias às megacidades, distritos e regiões, territórios, estados federais e províncias – para unirem a sua voz, sobre a urgência de renovar os seus compromissos para o desenvolvimento de políticas alimentares sustentáveis, na promoção de mecanismos de ação conjunta, e no apelo aos governos nacionais para colocarem a alimentação e a agricultura no centro da resposta global à emergência climática. A declaração pode ser assinada pelo governos locais e nacionais aqui.

 

Quercus traduz e divulga Declaração de Glasgow junto dos Municípios portugueses

A Quercus, em contacto com os promotores da Declaração de Glasgow, decidiu traduzir a mesma, com o fim de a disseminar aqui em Portugal, nomeadamente junto dos Municípios signatários do Pacto de Autarcas para o Clima e Energia, uma iniciativa que partiu da Comissão Europeia em 2008 e que já se internacionalizou para fora das fronteiras da UE. Em Portugal são 164 os municípios signatários, a maior parte dos quais com Planos de Ação definidos, tendo em vista a redução de emissões e adaptação às alterações climáticas. A Quercus, em colaboração com a Green European Foundation, irá também realizar um webinar no dia 15 de dezembro, pelas 17h dedicado ao tema “Em Busca da Cidade Verde”, onde esta temática da  Declaração de Glasgow também será abordada. Inscrições em: EM BUSCA DA CIDADE VERDE

 

Declaração de Glasgow traduzida em português

 

Outras fontes: Climate Action Network-Europe (www.caneurope.org )

 

Lisboa, 11 de dezembro de 2020

 

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza