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Ativistas de todo o Mundo reafirmam a luta contra a indústria do nuclear e a necessidade das centrais nucleares encerrarem no término das suas licenças

A Quercus, enquanto membro da Comissão Coordenadora do MIA em Portugal, esteve presente IV Fórum Social Mundial Antinuclear que decorreu em Madrid nos dias 31 de Maio, 1 e 2 de Junho e que terminou esta tarde com uma manifestação que se realizou na Plaza Ópera, no centro desta cidade.

 

O Movimento Ibérico Antinuclear (MIA), que junta mais de cinquenta organizações de Portugal e de Espanha, entre as quais a Quercus, foi o responsável pela organização do IV Fórum Social Mundial Antinuclear que decorreu nos últimos três dias em Madrid. Este evento, que juntou diversas plataformas antinucleares, organizações promotoras de energia renováveis, partidos políticos, sindicatos, e organizações e movimentos ambientais e sociais, teve a presença de vários oradores provenientes de diferentes países de todo o Mundo. No total, estiveram reunidos nestas Jornadas mais de 150 pessoas provenientes de vários países como Espanha, Portugal, França, Alemanha, Tuquia, Estados Unidos, Argentina e Brasil, entre outros.

 

O IV Fórum Social Mundial Antinuclear teve como objectivo fazer uma reflecção conjunta sobre o tema da Energia Nuclear e partilhar lutas e resistências que ocorrem a nível mundial, com o propósito de colocar o fim ao uso da energia nuclear a nível global. Ao longo deste Fórum foram também discutidos vários assuntos que dizem directamente respeito a Portugal, tais como a possibilidade da continuação do funcionamento da Central Nuclear de Almaraz pós 2020 e o projecto de exploração de urânio na região de Salamanca, ambos junto à fronteira com Portugal. Foram igualmente definidas estratégias futuras do Movimento Antinuclear e articuladas as acções e iniciativas a decorrer, Portugal e Espanha incluídos, tendo o IV Fórum Social Mundial Antinuclear encerrado hoje, com uma reunião de trabalho entre as estruturas presentes e uma manifestação antinuclear que se realizou na Plaza Ópera, no centro de Madrid.

 

No rescaldo das discussões realizadas, as organizações presentes no IV Fórum Social Mundial Antinuclear decidiram reafirmar a sua luta contra a indústria do nuclear, que é contrária ao princípio da precaução e não é a solução energética de futuro, devido a todos os seus impactes no Ambiente e na qualidade de vida das populações do Planeta. Foi também exigido pelos participantes no Fórum que as centrais nucleares em funcionamento encerrem a sua actividade no término das suas licenças de exploração, nomeadamente as Centrais Espanholas, começando pela Central de Almaraz, cuja licença de funcionamento expira em 2020. Igualmente foi exigido pelos participantes a proibição de abertura de novas explorações de urânio na Península Ibérica, em particular na região de Salamanca, onde se tem registado uma forte pressão por parte de empresas multinacionais deste sector. Os participantes decidiram também estreitar a sua colaboração a nível internacional, de forma regular e alargada, criando uma plataforma que permita dialogar e trabalhar em rede a nível mundial, de modo a continuar e a fortalecer a luta anti-nuclear.

 

 

Madrid, 2 de Junho de 2019

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

A Comissão Coordenadora do MIA em Portugal