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Alijó é o primeiro Município de Portugal a fazer um Plano Municipal de Ordenamento Florestal

floresta mar18O Município de Alijó, em colaboração com a Quercus, Associação Nacional de Conservação da Natureza e com a ANESF – Associação Nacional do Engenheiros e Técnicos do Sector Florestal, será pioneiro na criação dum instrumento de ordenamento da floresta e do território inovador, que virá trazer maior eficácia na sua gestão. O protocolo será assinado na Câmara Municipal de Alijó, dia 20 de março pelas 16h00.

 

 

Esta colaboração nasce da vontade do Município de Alijó em promover o desenvolvimento regional em segurança e harmonia com a Natureza

 

 

O Plano Municipal de Ordenamento Florestal de Alijó tem quatro objetivos principais:

 

1 – Garantir a segurança de pessoas e bens através do ordenamento florestal e territorial, prevenindo a ocorrência de incêndios e, no caso de estes ocorrerem, garantir que não se transformam em incêndios de grandes dimensões e causem um mínimo de prejuízos.

 

2 – Dinamizar a economia local, promovendo a exploração dos diversos recursos naturais, produtos e serviços do ecossistema, assim como das espécies florestais melhor adaptadas aos locais, recorrendo às técnicas silvícolas mais adequadas, de modo a garantir a exigência de serviço do ecossistema, matérias-primas e produtos de origem florestal capazes de potenciar o rendimento das populações locais e em simultâneo a criação de postos de trabalho.

 

3 – Promover a qualidade ambiental e biodiversidade, apostando em floresta autóctone e na promoção e valorização dos serviço do ecossistema, enriquecendo a paisagem e favorecendo a proteção dos solos e da água.

 

4 – Integrar as diversas ferramentas de ordenamento do território, agindo de modo a ser possível implementar no terreno ações concretas que reflitam as politicas municipais de desenvolvimento e que consigam integrar de forma concreta e eficaz os diversos instrumentos já existentes como o PROF, o PMDFCI e o PDM.

 

 

Assim, será possível fazer a necessária compartimentação e proteção das áreas florestais e apoiar os cidadãos na escolha das espécies e técnicas mais adequadas a cada local específico.

 

A floresta e os territórios em que se insere proporcionam muitos e diversificados produtos e serviços, que devem ser geridos e potenciados para promover o desenvolvimento regional e o rendimento das populações.

 

Num município que compreende uma parte importante de território classificado como Património da Humanidade e apresenta já um bom desempenho na atividade turística, desde logo a paisagem, sua manutenção e mesmo criação, assumem um papel fundamental nos eixos do desenvolvimento. Do mesmo modo, o efeito na preservação dos solos, recarga de aquíferos e qualidade da água são serviços de vital importância que podem e devem ser potenciados no município de Alijó, tal como no restante território nacional.

 

Para além da produção de madeira de várias espécies florestais, Alijó tem condições excelentes para a produção de cortiça e resina, que deverão carecem do devido ordenamento para serem potenciadas e transformadas em fontes de rendimento local.

 

A produção de mel, a recolha de cogumelos silvestres e a caça são já atividades praticadas neste município, mas que têm espaço para um maior desenvolvimento e captação de receitas.

 

E, claro, a proteção e conservação da flora e fauna selvagem aliada à promoção de ecossistemas saudáveis e biodiversos são a melhor garantia de sust

entabilidade ambiental e um compromisso com as gerações futuras.

 

Porém, as políticas florestais têm que ser pensadas a longo prazo, tendo em vista o legado a deixar às gerações futuras, preservando e melhorando o legado deixado pelos nossos antepassados.

 

Assim, o Município de Alijó, a ANESF e a Quercus sabem que esta parceria que junta os decisores, os técnicos florestais e os que lutam pela conservação da natureza, é o caminho para quebrar definitivamente o ciclo de incêndios que se instalou no território português.

 

Com este novo instrumento de planeamento será possível recentrar os espaços florestais na atividade das explorações agrícolas, reconstruir um território mais equilibrado e resiliente, reduzir os riscos a que se encontra sujeito, mais produtivo e com maior qualidade ambiental.