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7500 árvores autóctones vão ser plantadas em área ardida de Murça com o empenho de toda a sociedade civil

Plantação de árvores autóctones vai ocorrer nos próximos dias 17 e 18 de março, com o objetivo de controlar a propagação dos fogos florestais.

A Quercus, a Astrazeneca Portugal, a Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Murça, a Aflodounorte, Agrupamentos de baldios, Município de Murça, comunidade escolar local, vão realizar, esta sexta-feira, dia 17, e sábado, dia 18 de março, uma importante ação de plantação de área ardida, com o objetivo de contribuir solidariamente para a sua reflorestação depois do grande incêndio de julho de 2022, que consumiu cerca de 7000 hectares de floresta na região.

A dinamização das plantações vai envolver dezenas de voluntários e será aberta a toda a comunidade e serão plantadas 7500 árvores de espécies autóctones, entre bétulas, faias e carvalho negral e alvarinho. Destas, 5.500 plantas resultam da doação efetuada pela Astrazeneca Portugal, a que se juntam as árvores angariadas no âmbito da campanha “Um garrafão, uma Árvore! Vamos Plantar Esperança!”, que converteu garrafões de azeite vendidos em árvores, que vão agora ser plantadas na área ardida.

O incêndio de Murça, que lavrou entre 17 a 21 de julho de 2022, alastrou para os concelhos vizinhos de Vila Pouca de Aguiar e Valpaços e queimou cerca de 7000 hectares, principalmente de mato, mas também pinhal, carvalhos e castanheiros, tendo afetado diretamente 23 aldeias, 14 das quais no concelho de Murça.

Segundo Paula Nunes da Silva, responsável pelo programa “Criar Bosques” da Quercus, “pretende-se com esta ação, criar um efeito tampão entre as parcelas agrícolas e as áreas florestais, através da plantação de uma faixa de folhosas entre terrenos de monocultura de pinheiro bravo. A criação destes mosaicos estratégicos ajudará a controlar melhor os futuros incêndios, na medida em que as folhosas são mais resilientes ao fogo, para além de promoverem a biodiversidade e a qualidade de vida das populações”.

De acordo com Francisco Vilela, presidente da direcção da Cooperativa dos Olivicultores, “a reflorestação programada para esta semana vai ocorrer em três parcelas de três baldios, em Valongo de Milhais e Jou, freguesias muito afetadas pelo fogo. Na sexta-feira, a iniciativa pretende ter um cariz de sensibilização ambiental e, por isso, vão ser envolvidas escolas do concelho e voluntários da Astrazeneca. No dia a seguir, pretende-se envolver na ação agricultores, residentes nas freguesias envolvidas, associações ambientalistas, bombeiros, entre outros”.