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Poluição Electromagnética: Telemóveis e Princípio de Precaução

Conspiração do silêncio, negacionismo, também em matéria de poluição electromagnética derivada do uso de telemóveis? Há quem ouse rompê-la, como se vê pelas informações que sintetizei de um artigo do Le Monde de 28-29 Setembro 2008.

 

Interphone é o nome do mais vasto estudo internacional destinado a avaliar os riscos sanitários a que se expõem as pessoas que utilizam telefones portáteis, e abrange 13 países e 14 mil pessoas. Foi lançado em 2000 e terminado em 2006, aguardando publicação desde essa altura, com uma longa série de adiamentos e contratempos não explicados. Previsto finalmente para o recente mês de Setembro, foi novamente adiado, e não deverá ser publicado antes do fim do ano.

A coordenadora do estudo chama-se Elisabeth Cardis, e pertence ao Centro de investigação em epidemiologia ambiental, de Barcelona. Embora negue que estes atrasos tenham qualquer razão “censória”, não deixou de declarar: “É verdade que os estudos (nota minhat: que não apontam perigos, supõe-se pelo contexto) sofrem de falta de distanciamento. Os estudos com maior número de utilizadores de longa duração parecem efectivamente indicar um aumento possível do risco de gliomas e de neurinomas do nervo acústico do lado em que o telefone era geralmente utilizado. Permanece a questão de saber se esse resultado é ou não o reflexo de uma associação real. Na expectativa, penso que se impõem precauções, EM ESPECIAL NO CASO DAS CRIANÇAS.” (maiúsculas minhas) “Em 25 de Setembro, diante do Congresso americano, David Carpenter, especialista de saúde pública e professor de saúde ambiental na Universidade de Albany (Nova Iorque), acha que se impõe prudência: “Não devemos repetir aquilo por que passámos a propósito do cigarro e do cancro do pulmão, em que a nossa nação se perdeu em bizantinices sobre cada pormenor de informação antes de advertir o público.

E Ronald Herberman, da Universidade de Pitsburgh, Pensilvânia, responsável de um dos dez centros mais importantes de pesquisa contra o cancro na América, disse: “À luz dos 70 anos que foi preciso para retirarmos o chumbo das pinturas e dos 50 anos que precisámos para estabelecer de modo convincente o nexo entre o cigarro e o cancro do pulmão, afirmo que deveríamos extrair as lições do passado para melhor interpretar os sinais dos riscos potenciais. Há no mundo três mil milhões de utilizadores regulares de telefones celulares. Temos necessidade de uma mensagem de precaução.”

 

Citou ainda dois estudos, um sueco, outro israelita, que concluem por um aumento do risco do tumor do nervo auditivo ou da glândula salivar nos utilizadores de telefones portáteis.

 

Com base no artigo de Jean-Yves Nau, Le Monde 28-29 Setembro 2007.