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Os 10 mandamentos das comunicações móveis

Actualmente, nada indica que os telemóveis sejam seguros nem existe uma inequívoca evidência de que são perigosos. No entanto, uma análise de estudos recentes vem firmar cada vez mais a ideia de que os campos electromagnéticos devem ser vistos como potencial risco para a saúde humana e que se deve evitar o excesso de exposição a aparelhos que os impliquem.

Em especial risco parecem estar as crianças. Estimativas de penetração dos campos electromagnéticos de telefones celulares no cérebro, mostram que, quanto mais novo o indivíduo, maior é a absorção de radiação electromagnética., o que se deve, em parte, à maior permeabilidade da barreira hemato-encefálica em indivíduos de menor idade. No caso de adultos que usem telemóveis por períodos superiores a dez anos, parece haver uma associação entre o aparecimento de alguns tumores e o lado do cérebro que é preferencialmente exposto. No entanto, os estudos epidemiológicos já efectuados vêm mostrar que quaisquer conclusões podem ser prematuras e que é necessário recorrer-se a estudos que acompanhem os indivíduos durante mais tempo.

Em suma, face às evidências pouco conclusivas, a aplicação do princípio da precaução poderá ser o melhor meio de prevenir males maiores. Neste contexto, o Instituto de Cancro da Universidade de Pittsburgh, com base nas conclusões de um painel de especialistas internacionais, vem emitir um conjunto de 10 medidas de precaução que vêm na sequência de diversas sugestões de relatórios nacionais e internacionais. São elas:

1. Evite que as crianças menores de 12 anos usem telemóveis.

2. Ao usar o telemóvel afaste-o o mais possível do seu corpo (a amplitude do campo electromagnético é quatro vezes menor a uma distância de 10 cm e cinquenta vezes menos a um metro). Sempre que possível utilize um modo.de alta-voz.

3. Evite expor outras pessoas à radiação do seu telemóvel. Tal como no caso do tabaco, a exposição passiva também ocorre com a radiação de telemóveis. Sempre que possível afaste-se de pessoas que estejam a falar ao telemóvel.

4. Evite a proximidade ao seu telemóvel (principalmente se estiver grávida), quer quando o transporta, quer quando o deixa em determinado local.

5. Se usar o telemóvel junto ao seu corpo, deixe o teclado virado para si.

6. Quanto maior o tempo de exposição, maiores são os riscos: tente comunicar através de chamadas breves. Se a chamada for longa, use o telefone fixo (de fio).

7. Tente repartir o uso do telemóvel pelos dois lados da cabeça e não o aproxime enquanto o interlocutor não atender.

8. Evite o uso quando o sinal estiver fraco ou quando estiver a andar a grande velocidade: nestes casos, o telemóvel usa a potência máxima tentar comunicar com as estações-base.

9. Tente substituir as chamadas de voz por mensagem de texto.

10. Ao adquirir um telemóvel escolha um com menor SAR (Taxa de Absorção Específica) possível. Procure mais informação sobre o desempenho dos diversos fabricantes na Internet.

Não obstante a importância que as comunicações móveis hoje assumem, é possível reduzir o risco de exposição aos campos electromagnéticos daí decorrentes. A ausência da prova não é prova da ausência de efeitos nocivos. É aqui que entra em jogo o princípio da precaução. Tente seguir o melhor que puder estes 10 conselhos. Tente também responsabilizar os fabricantes e as operadoras de telefones móveis. É seu dever proporcionar aos seus clientes aparelhos que tenham o menor risco possível de causar danos na saúde.

 

Bibliografia:

a) The Case for Precaution in the Use of Cell Phones – Advice from University of Pittsburgh Cancer Institute

b) An appeal from 20 international experts assembled around Dr. David Servan-Schreiber in relation to the use of mobile phones