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Regime global de comércio de licenças de emissão: o (único) caminho para descarbonizar a aviação civil internacional | Março 2013

aeroportoUm estudo publicado recentemente pelo Professor David Lee da Manchester Metropolitan University, conceituado investigador da área das ciências da atmosfera e referenciado em projeções do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, evidencia que só a adoção de um regime global de comércio de licenças de emissão pode ajudar a aviação civil internacional a cumprir o objetivo de crescimento neutro das emissões de carbono ao nível das emissões de 2020, a atingir em 2050.

 

 

As emissões da aviação civil internacional representam hoje entre 2 a 2,5% das emissões globais de carbono, sobretudo dióxido de carbono (CO2), e contribuem de forma significativa para as alterações climáticas a nível planetário. Os cenários de desenvolvimento futuro para este sector apontam para um aumento crescente do tráfego aéreo, e consequentemente das suas emissões de carbono, o que pode colocar em risco a meta de limitar o aquecimento global em apenas 2ºC. (colocar o link)

http://www.unep.org/newscentre/default.aspx?DocumentID=2659&ArticleID=8955

A Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO, da sigla em inglês) estabeleceu uma série de objetivos para melhorar o desempenho ambiental da aviação internacional nas próximas décadas: por um lado, a melhoria global da eficiência em termos de redução do consumo anual de combustível, de 2% até 2020 e a melhoria da eficiência de 2% ao ano entre 2021 e 2050, e por outro lado, o objetivo de crescimento neutro das emissões de carbono no período pós-2020. Também os Estados Unidos da América (EUA), Canadá e México apresentaram um objetivo mais ambicioso e conjunto de crescimento neutro das emissões de carbono até 2020, em relação às emissões de 2005, enquanto a Europa propôs um objetivo de redução de 10% até 2020, comparativamente aos níveis de 2005.

Neste estudo de David Lee, o potencial de mitigação das emissões de carbono é avaliado para três cenários (baixo, médio e alto) de crescimento do tráfego aéreo e considerando três opções de desenvolvimento futuro do sector: a melhoria das tecnologias disponíveis e das operações, o uso de biocombustíveis, e a extensão do atual regime europeu de comércio de licenças de emissão para o nível global até 2050. O estudo conclui que só a implementação de um regime global de comércio de licenças de emissão – através do alargamento do regime europeu a acontecer entre 2020 e 2050 – oferece o maior potencial de mitigação das emissões para a aviação civil internacional (587 megatoneladas anuais de CO2 em 2050), mas não será suficiente por si só para estabilizar as emissões de carbono deste sector e atingir a melhoria da eficiência até 2050.

O estudo pode ser encontrado aqui.