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Actividades Documentos Comunicados Participar Projetos locais Parceiros locais Contactos Iniciativa 20-20-20- Ameaça# 4:Tiro a espécies protegidas

No ano em que o CERAS comemora 20 anos a Quercus divulga as 20 principais ameaças à biodiversidade e 20 medidas de proteção

tiro.jpg

O Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens de Castelo Branco (CERAS) é
um projecto do núcleo regional de Castelo Branco da Quercus, com o apoio da Escola
Superior Agrária de Castelo Branco (ESA) e de outros mecenas. O CERAS tem como
principal objectivo recuperar animais selvagens debilitados e devolvê-los ao meio
natural. No ano em que celebra 20 anos, o CERAS esta a promover a iniciativa 20-20-
20, durante os próximos meses no âmbito das celebrações do vigésimo aniversário do
CERAS vamos promover um conjunto de iniciativas associadas às vinte principais
causas de ameaça à Biodiversidade, causas estas que fazem com que deem entrada no
CERAS cerca de 300 animais por ano. Para cada uma destas ameaças vamos dar a
conhecer a sua origem e as soluções que podem ajudar a evita-las, minimiza-las ou
mesmo a acabar com estas ameaças que matam e provocam lesões na nossa fauna
protegida. Estas ameaças têm uma dimensão e expressão nacional, e por vezes até
internacional. Ao longo destes 20 anos o CERAS recolheu um conjunto de informação
estatística e geográfica relevante, tendo já sido identificados vários locais e
problemáticas que necessitam de medidas e actuações.

Ameaça : Tiro a espécies protegidas

Anualmente são abatidos ou feridos por tiro centenas de animais selvagens protegidos
por lei. A Quercus tem trabalhado com os caçadores, população em geral , grupos
escolares e autoridades no sentido de tentar acabar com esta prática ilegal. Os grupos
de fauna mais afectados que deram entrada no CERAS foram as aves de rapina diurnas
e alguns mamíferos. São abatidos e feridos a tiro anualmente centenas de animais de
espécies tão diferentes como Águias-calçadas, Águias-cobreiras, Abutres-pretos,
Gaviões, Corujas , Bufos-reais, Cegonhas, Garças, Lontras, Gatos-bravos, entre muitas
outras espécies. O tiro é uma das principais causas de mortalidade de espécies em
perigo de extinção como a Águia-imperial-ibérica ou o lobo-ibérico. Nestes vinte anos
temos assistido a uma redução gradual da percentagem de animais que dão entrada
no CERAS por esta ameaça, que em 1998 era de 12% e em 2019 foi de 9% com 31
animais a darem entrada feridos ou mortos . Esta redução pode estar relacionada com
um maior respeito e formação dos caçadores, e por uma diminuição no número de
caçadores que baixou cerca de 200 mil nos últimos 10 anos. Em 2018 foram emitidas
120 mil licenças de caça em Portugal.

Zonas de caça e caçadores responsabilizados
A Quercus tem feito chegar as autoridades e federações de caça a informação sobre as
zonas de caça nas quais tem ocorrido abates ou encontrados animais feridos, contudo
é necessário adotar medidas mais fortes aplicando sanções administrativas e
legislativas que acabem com esta prática ilegal e eticamente condenável.

O que todos podemos fazer?
Se encontrar uma animal selvagem ferido, morto, ou presenciar um abate deve ligar
de imediato para a Linha SOS ambiente (808200520).Pode também passar a palavra,
ser voluntário num centro de recuperação de fauna, tornar-se sócio de uma ONGA.
Juntos vamos conseguir sensibilizar a opinião publica e as diferentes autoridades para
a necessidade da responsabilização destes atos ilegais.