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Porto muito melhor e Lisboa na mesma

No âmbito da Semana Europeia da Mobilidade, a QUERCUS analisou os dados para o poluente Partículas Inaláveis (PM10) disponibilizados pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte e de Lisboa e Vale do Tejo e concluiu que o panorama dramático que se viveu em 2006 e 2007 no Norte do país melhorou substancialmente em 2008 e 2009. No entanto, na região de Lisboa e Vale do Tejo os problemas de qualidade do ar registados nesses anos mantêm-se, apenas com algumas melhorias nas estações de Entrecampos em Lisboa, Cascais e nas duas estações em Setúbal.

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Por outro lado, a nova estação de monitorização da qualidade do ar que entrou em funcionamento em Santa Cruz de Benfica este ano está a registar níveis de poluição semelhantes aos da Avenida da Liberdade em Lisboa, a Espinho e Vila do Conde, as três piores do país em termos de registos do poluente partículas inaláveis (ver tabela em anexo).

 

A QUERCUS lembra que as partículas inaláveis (PM10) são consideradas pelos especialistas como um dos poluentes que actualmente tem efeitos mais graves na saúde pública pelas concentrações registadas, dado que causam ou agravam problemas respiratórios agudos e crónicos, transportando outros poluentes, alguns deles carcinogénicos, diminuindo a esperança de vida das populações.

 

Região de Lisboa na mesma

 

Na Região de Lisboa e Vale do Tejo, em 2008, 4 estações ultrapassaram o limite máximo de excedências diárias para o poluente partículas inaláveis: Av. da Liberdade em Lisboa com 80 dias em excesso, Seixal – Paio Pires com 63 dias em excesso, Barreiro – Escavadeira com 46 dias em excesso e Barreiro – Alto Seixalinho com 42 dias em excesso. Estes mesmos locais, embora ainda se esteja a mais de 3 meses do fim do ano, voltaram a ultrapassar em 2009 o número máximo de dias com ultrapassagem (limite de 35 dias por ano), com a nova estação de monitorização da Santa Cruz de Benfica a registar até à data 56 dias em excesso. As causas são em todos os casos o tráfego rodoviário, sendo que a indústria também deverá ser responsável por um contributo para estas excedências nos casos reportados do Seixal e Barreiro.

 

Região do Porto muito melhor

 

No Norte, 2008 trouxe uma melhoria substancial e significativa face a 2007, ano dramático em que 18 estações ultrapassaram os limites, tendo sido registadas apenas 3 estações a ultrapassar o número máximo de dias com níveis excessivos de partículas inaláveis: Vila do Conde com 79 dias em excesso, Espinho com 69 dias em excesso e Matosinhos – Perafita com 40 dias em excesso.

 

Algarve sem informação

 

Os dados referentes à qualidade do ar no Algarve continuam, desde 2008, a não ser registados devido a problemas técnicos nas estações de monitorização que o Ministério do Ambiente ainda não conseguiu resolver. No entanto, os últimos dados conhecidos, referentes ao ano de 2007, revelam que os casos mais graves foram registados na estação David Neto (Estrada de Alvor – Portimão), com 113 dias de excedências, e na estação Município (Av. do Município – Albufeira), com 48 dias de excedências.

 

Pelo facto das CCDRs Alentejo e Centro não terem disponibilizado até ao momento os dados solicitados pela QUERCUS, não nos foi possível incluir nesta análise os níveis de poluição registados nessas regiões.

 

 

Lisboa, 18 de Setembro de 2009

 

A Direcção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza