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Ligação Águeda – Aveiro

Hoje em dia é amplamente reconhecido que o sector dos Transportes é essencial para o funcionamento das sociedades modernas, na medida em que um sistema de transportes bem estruturado e desenvolvido facilita o movimento de passageiros e mercadorias, promovendo as comunicações intra e inter-regionais.

 

No entanto, a grande procura e consequente utilização dos meios de transporte rodoviário, com particular destaque para o privado, trouxe com ele o aparecimento ou o agravamento de um conjunto de problemas de diversa índole. Seja pelos fortes impactos em termos ambientais, de que as emissões de gases nocivos são a face mais conhecida, seja pelos reflexos negativos que este e outros factores, como a própria sinistralidade, possuem em termos de saúde pública e de bem-estar social, seja ainda pelos próprios congestionamentos de tráfego que cada vez mais levam a perdas de tempo e de produtividade, o que acaba por se reflectir na própria economia familiar e das empresas.

 

A este conjunto de factores a região de Aveiro não é, nem pode ficar alheia. Considerando que a procura pela mobilidade continua a aumentar, a resposta não se pode basear apenas na construção de novas infra-estruturas rodoviárias. Um sistema de transportes moderno e eficiente deve ser sustentável do ponto de vista ambiental, social e económico.

 

Neste âmbito, um projecto de implementação do Metro Ligeiro de Superfície na região de Aveiro, mais concretamente a ligação Águeda – Aveiro – Ílhavo, utilizando como parte integrante do mesmo a requalificação da actual Linha do Vouga, é um projecto da maior importância ambiental, social e económica, ao qual deve ser dada uma clara prioridade.

 

Apesar de sobejamente conhecidas as dificuldades de ligação entre Aveiro e Águeda, quer por via ferroviária, quer por via rodoviária, não é de todo aceitável a cega prioridade que neste momento se está a dar apenas ao projecto rodoviário de ligação Aveiro-Águeda em perfil de auto-estrada.

 

Nesse sentido, e seguindo o que são as orientações da Comissão Europeia e da Agência Europeia do Ambiente em termos de uma correcta política de transportes, deve-se incentivar a aposta no transporte ferroviário, em detrimento do transporte rodoviário e aéreo. Parece no entanto que Portugal passa ao lado destas orientações, continuando a dar prioridade aos investimentos na vertente rodoviária.

 

Desta forma, é desejo da Quercus que com o arrancar do projecto da auto-estrada Aveiro-Águeda recentemente anunciado, se olhe de forma séria para o projecto do Metro Ligeiro de Superfície Águeda – Aveiro – Ílhavo, permitindo o arranque definitivo deste projecto, fundamental para a mobilidade em toda a região e essencial para a melhoria da qualidade do ar em ambiente urbano e diminuição das emissões de CO2, o qual apenas timidamente tem sido referenciado na agenda política e até ao momento sem consequências práticas. Convém não esquecer que este projecto atingirá uma população alvo de aproximadamente 150 mil habitantes, sendo uma mais valia (social, económica e ambiental) competitiva ao nível das deslocações entre estas cidades, face aos meios de transporte rodoviários actualmente utilizados.

 

 

Aveiro, 8 de Maio de 2008

 

A Direcção do Núcleo Regional de Aveiro da Quercus – A.N.C.N.