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Reutilização de materiais, redução da produção de resíduos e compras locais são os votos da Quercus para um Natal mais sustentável

Em contagem decrescente para o Natal, a Quercus apresenta, como já é hábito nesta quadra, recomendações simples para reduzir o impacte ambiental associado a esta época festiva, associado nomeadamente ao aumento do consumo e da produção de resíduos.

Aproveitando o facto de 2015 ter sido declarado pelas Nações Unidas como Ano Internacional dos Solos, um importante recurso atualmente ameaçado em grande parte devido aos efeitos da poluição, a Quercus reforça a importância de reduzir a quantidade de resíduos produzidos, através de simples práticas que apostem na reutilização.

Neste contexto, a Quercus está a apoiar a divulgação do filme de animação ‘Papel de Natal’, de José Miguel Ribeiro, estreado em várias salas nacionais no passado dia 18 de Dezembro. Uma história de Natal para toda a família, que transmite uma importante mensagem de sustentabilidade, com vista à redução do desperdício e à proteção das florestas do Planeta.

A par dos benefícios ambientais, muitos dos conselhos que de seguida se enumeram demonstram que a promoção de comportamentos mais sustentáveis  favorece também uma maior poupança no orçamento familiar.

Decoração e Árvore de Natal: apostar na longevidade

 

– Quem optou por uma árvore natural em vaso, deverá tentar que mais tarde a mesma seja plantada no solo ou entregue num viveiro local.

– No caso das árvores artificiais e respetivos adereços decorativos, é importante a sua manutenção para que possam ser reutilizados no próximo ano.

– A reutilização de materiais de cartão, papel e até plástico, com recurso a alguma criatividade, pode ser uma excelente forma de substituir decorações com maior impacte ambiental, como  elementos naturais provenientes de espécies em perigo(por exemplo,  o azevinho silvestre)

– Uma boa ideia para renovar a decoração é promover a troca de enfeites entre familiares ou amigos no próximo Natal;

Presentes de última hora: ir de transportes público

– Além de evitar as longas filas de espera para circular e estacionar, utilizar os transportes públicos é uma opção mais amiga do ambiente, com menor poluição associada. Para deslocações mais longas, poderá combinar-se a sua utilização com o automóvel, evitando no entanto conduzir até ao centro da cidade

– Existem cada vez mais feiras e mercados locais, que estimulam o comércio de proximidade.

– A escolha dos presentes deve privilegiar produtos úteis, duráveis, educativos, com pouca embalagem e inócuos em termos de substâncias perigosas;

– Na oferta de:

– prendas alimentares: deve-se preferir produtos de origem nacional e, se possível, produzidos em modo de produção biológica;

– perfumaria, cosmética ou higiene pessoal: deve-se escolher marcas com produtos naturais, biológicos e que não fazem testes em animais (consultar a listagem disponibilizada pela Liga Portuguesa dos Direitos do Animal)

– equipamentos elétricos e eletrónicos: é importante pesquisar previamente quais as marcas mais seguras e ambientalmente mais sustentáveis (consultar páginas da Greenpeace e do projeto Topten.pt da Quercus)

– Quando não se sabe o que oferecer:

– Uma opção poderá ser a oferta de uma inscrição como sócio de associações cívicas (como por exemplo Associações de Defesa do Ambiente) ou de um donativo a uma determinada causa ou projeto (apadrinhando um animal selvagem, por exemplo)

– Os cheques-prenda são uma boa opção, estando disponíveis em livrarias, teatros; lojas de roupas ou de outros bens

– A par das ofertas a familiares e amigos, é possível ajudar quem mais precisa sem gastar dinheiro. Por exemplo, através de campanhas de solidariedade social ou oferecendo objetos sem uso em plataformas de trocas ou doações.

– Após a troca de prendas, o papel de embrulho, as fitas e os sacos das prendas devem ser reutilizados sempre que possível.

Mesa de Natal: qualidade em vez de quantidade

  • – Uma lista de compras para a Ceia e o almoço de Natal ajuda a evitar o desperdício de alimentos.
  • – Privilegiar qualidade em vez da quantidade: ao confecionar os principais pratos em casa,  permite economizar e evita um maior consumo de produtos embalados.
  • – Para passar uma importante mensagem à mesa de Natal, nada melhor do que incluir na ementa produtos regionais/nacionais, adquiridos localmente e, se possível, de origem biológica ou provenientes de redes de comércio justo.
  • – Na altura de pôr a mesa, deve-se optar por louça lavável e atoalhados de tecido, renunciando aos utensílios descartáveis.

Resíduos no sítio certo, na altura certa

  • – A aposta na reutilização deve ser aplicada desde o papel de embrulho e dos adereços, aos sacos, frascos, caixas e outros recipientes com potencial de reaproveitamento.
  • – Tudo o que não se puder reaproveitar deve ser separado – papel/cartão, plástico, metal – para colocar no ecoponto. No entanto, a deposição destes resíduos não orgânicos pode aguardar alguns dias, de modo a evitar acumulações nos contentores.
  • – Também o lixo indiferenciado deve ser depositado com cautela e apenas em contentores com capacidade.
    – É nas épocas festivas que mais rolhas saltam das garrafas. Aproximam-se o Natal e a Passagem de Ano, momentos em que há a tradição de fazer as rolhas voar. Termine o ano em grande e comece ainda melhor: guarde as rolhas de cortiça e envie para a reciclagem. Saiba onde em www.greencork.org.

Apesar de serem particularmente relevantes num período de grande consumo como é o Natal, a grande maioria das recomendações anteriores são aplicáveis ao nosso quotidiano durante todo o ano.

A Quercus deseja a todos um excelente Natal e um próspero ano de 2015, no caminho da sustentabilidade.

Lisboa, 22 de Dezembro de 2014

A Direção Nacional da 
Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza