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Quercus remete preocupações à Portucel Moçambique

Expansão de Plantações de Eucalipto em Moçambique põe em causa Comunidades

 

Monocultura eucalipto 10 7 2009 011 2Hoje, dia 30 de Setembro, é entregue uma petição com12332 assinaturas de várias organizações nacionais e estrangeiros, bem como singulares, em solidariedade e apoio às comunidades que lutam contra a expansão das plantações de monoculturas de árvores em Moçambique. A petição vai ser enviada às empresas Green Resources na Noruega e Portucel/The Navigator Company em Portugal, bem como às instituições governamentais moçambicanas o Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural e o Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar.

 

Em Portugal, a Quercus é a associação responsável pelo envio desta petição à administração da Portucel/The Navigator Company.

 

Numa carta enviada pela Organização Justiça Ambiental pode ler-se, “a Green Resources, a Portucel e todas as outras empresas e investidores de capital financeiroque estão a planear apoiar a concentração das terras agrícolas férteis para monoculturas de árvores no leste e no sul da África devem devolvê-las às comunidades. Ao fazer isso, podem contribuir para impedir novos conflitos com as comunidades e resolver os muitos já existentes em toda a região. Exigimos que o Governo de Moçambique mantenha sua Lei de Terras e garanta que os direitos das comunidades a terra, água e alimentos sejam devidamente respeitados.”

 

A Quercus está solidária com as comunidades Moçambicanas e apela à Portucel Moçambique/The Navigator Company que tenha em consideração não só os problemas sociais mas também ambientais, associados a um projeto desta dimensão .

 

A petição foi lançada no dia 21 de setembro, Dia Internacional de Luta contra as Monoculturas de Árvores que celebra a resistência no mundo das comunidades que vivem no campo à usurpação das suas terras por causa de grandes projetos de plantações de monoculturas de árvores como o eucalipto, uma tendência crescente também nos países do Leste e Sul de África que gera uma série de impactos negativos sobre as comunidades, como explica a carta.

 

Ainda no dia 21 de Setembro do corrente ano em Maputo, foram divulgados dois relatórios que alertam sobre situações de disputa e violação da terra das comunidades locais por parte das empresas que operam no ramo das plantações de monoculturas nomeadamente a Lúrio Green Resources com sede na Noruega e a Portucel Moçambique/ The Navigator Company com sede em Portugal.

 

O primeiro relatório lançado denomina-se “O Avanço das Plantações Florestais sobre os Territórios dos Camponeses no Corredor de Nacala: o caso da Green Resources Moçambique” e foi produzido pelas organizações moçambicanas Livaningo, UNAC (União Nacional dos Camponeses) e Justiça Ambiental. O segundo relatório lançado foi “Portucel – O Processo de Acesso à Terra e os direitos das comunidades“) e foi elaborado pela Justiça Ambiental em parceria com a World Rainforest Movement.

 

Lisboa, 30 de Setembro de 2016

 

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza