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Quercus preocupada com o desempenho da Ecopilhas

Pode comprometer a meta de recolha de pilhas para 2016

 


A Ecopilhas nos últimos 3 anos viu estagnar a recolha de Pilhas e Acumuladores Portáteis (PAP).
 Considerando que esta entidade representa cerca de 70% do mercado de PAP a Quercus está preocupada, pois pode colocar em causa a meta de recolha de 45% estipulada para 26 de setembro do corrente ano que Portugal tem que cumprir.

 

Avaliando os dados disponíveis sobre estes resíduos, sendo que os oficiais da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) reportam só ao ano de 2013 e os restantes resultam da consulta dos Relatórios Anuais de Atividade das respetivas entidades gestoras, temos:

 

Ano 2013 2014 2015
Toneladas/% Mercado Recolhas % Mercado Recolhas % Mercado Recolhas %
Ecopilhas 1433 409 27 1430 368 26 1251 325 24
Amb3e 108 45 28 173 44 38 188 83 56
ERP 139 52 37 279 78 42 316 119 49
APA 1727 485 31
Totais 1680 489 31 1882 490 28 1802 616 35
Meta nacional/comunitária± 45%

± A meta/objetivo nacional de recolha é de 45%, até 26 de setembro de 2016, decreto lei n.º 173/2015, de 25 de agosto

 

 

Aplicando a fórmula de cálculo prevista no decreto lei n.º 6/2009 [taxa de recolha = 3xR6/(V4+V5+V6)], as 3 entidades gestoras criadas para a gestão de PAP, a Ecopilhas, Amb3e e ERP, no conjunto em 2015 recolheram 35%.

 

A meta de 26 de setembro pode estar em causa se a entidade gestora com maior fatia no mercado não conseguir entretanto um aumento significativo. Na realidade a Amb3e e a ERP ultrapassaram largamente a meta de 25% de 2015 e também já a meta de 45% prevista para 2016, sendo que a Ecopilhas falhou a meta de 2015.

 

A Quercus vai questionar o Ministério do Ambiente sobre esta situação, nomeadamente qual o trabalho entretanto desenvolvido junto das 3 entidades gestoras, em particular com a Ecopilhas, que tem maior peso de mercado, para que daqui a 2 meses Portugal não falhe as metas de recolha de PAP.

 

O Estado Português, através do Ministério do Ambiente, está obrigado pela legislação (DIRECTIVA 2006/66/CE) a controlar anualmente as taxas de recolha e devem enviar relatórios à Comissão no prazo de seis meses a contar do fim do ano civil em causa. De reforçar que, para a Quercus, é um péssimo indicador a APA só ter os dados de 2013 disponíveis online.

 

Lisboa, 20 de julho de 2016

 

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza