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Quercus junta-se a 40 organizações ambientalistas espanholas na luta contra a importação de gás de xisto na Europa

Depois do porto de Sines ter recebido, em Abril passado, o primeiro carregamento de gás de xisto norte-americano, chegou ontem, 23 de Julho ao porto de Mugardos, em Espanha, um segundo carregamento vindo também dos EUA.

 

A Quercus, que há uns meses reforçou os perigos e desvantagens associados ao fracking e ao gás de xisto, subscreveu uma declaração assinada por 40 organizações e plataformas espanholas, denunciando a possibilidade de outros Estados-membros da União Europeia começarem a importar gás de xisto sob a forma de gás natural liquefeito (GNL).

 

Numa declaração conjunta, disponível, entre outras, na página da ONG ‘Ecologistas en Acción’, as associações ambientalistas receiam que este seja o ponto de partida para a importação massiva deste combustível do outro lado do Atlântico.

 

Por outro lado, em plenas negociações do Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP), em processo negocial há três anos, a Europa parece ser um destino claro para os carregamentos de GNL vindos dos EUA.

 

Do lado da Europa, parece haver receptividade, tal como demonstra a ‘Estratégia da União Europeia para o Gás Natural Liquefeito e o Armazenamento de Gás’, onde é feito o apelo ao investimento em infra-estruturas, como gasodutos e no reforço da capacidade de armazenamento e regaseificação.

 

Portugal deverá estar na rota destas importações, dada a importância estratégica do porto de Sines. Além de ser o porto mais próximo da costa norte-americana, tem capacidade para albergar navios de grandes dimensões.

 

A Quercus concorda com as restantes signatárias desta declaração quando afirmam que a aposta no gás de xisto ou a sua importação na forma de GNL vai na direção oposta à que seria necessária para cumprir as metas climáticas europeias e o espírito do Acordo de Paris.

 

Lisboa, 23 de julho de 2016

 

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza