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Quercus e Centro de Estudos de Avifauna Ibérica devolvem à natureza cinco grifos e dois abutres-pretos | 30 Janeiro, em Mourão

abutre preto 200Amanhã, dia 30 de Janeiro, o CEAI – Centro de Estudos de Avifauna Ibérica e a Quercus, através do seu Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André, vão devolver à natureza cinco Grifos (Gyps fulvus) e dois Abutres-pretos (Aegypius monachus), no âmbito do projecto LIFE “Inovação Contra Venenos”.

 

Estas aves de rapina foram recolhidas nos concelhos de Montemor-o-Novo, Sines, Santiago do Cacém, Odemira e Grândola, e entregues na sua maioria pelo SEPNA – Serviço de Protecção da Natureza da GNR no Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André, entre os meses de Setembro e Dezembro de 2013, onde permaneceram em recuperação até à data.

 

Após serem marcados com placas alares que permitem facilmente monitorizar e registar o seu avistamento, os grifos e abutres-pretos serão libertados na Estação Biológica do Garducho, em Granja, Mourão. Esta marcação decorre no âmbito da acção A 8-marcação de espécies bioindicadoras cujo objectivo principal é a utilização de espécimes marcados como uma ferramenta na conservação das aves e no combate ao uso ilegal de venenos, aumentando a eficácia na detecção de eventuais episódios de envenenamento.

 

O trabalho desenvolvido pelo CRASSA – Santo André

 

 

Actualmente, a Quercus gere três centros de recuperação que integram a rede nacional de centros sob tutela do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas: o Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens de Castelo Branco (CERAS), o Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Montejunto (CRASM) e o Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André (CRASSA).

O Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André, inaugurado em 1992, recebeu até à data cerca de 2500 aves.

 


O projecto LIFE “Inovação Contra Envenenamentos”

 

 

O projecto LIFE “Inovação Contra Envenenamentos”, co-financiado pelo Programa Life da União Europeia, pretende contribuir para a erradicação do uso ilegal de venenos, colocando em prática acções inovadoras que possam ajudar criadores de gado, caçadores e público em geral, decorre em oito áreas piloto distribuídas por Portugal, Espanha e Grécia.

Em Portugal, existem duas áreas piloto, a Zona de Protecção Especial para Aves (ZPE) do Tejo Internacional, Erges e Ponsul, dinamizada pela Quercus, a ZPE Moura-Mourão-Barrancos, dinamizada pelo CEAI – Centro de Estudos da Avifauna Ibérica.

No âmbito da acção A 8 “Programa de marcação e monitorização de espécies bioindicadoras do uso de venenos”, foram já marcadas e libertadas 47 aves de rapina na ZPE de Moura-Mourão-Barrancos e 106 ZPE do Tejo Internacional, Erges e Ponsul.

 


Utilização ilegal de iscos envenenados

 

O uso ilegal de iscos envenenados é a principal causa de morte não natural para várias espécies em perigo de extinção a nível europeu, tais como a Águia imperial Ibérica, o Abutre Negro, o Quebra Ossos, entre outros, e é uma das causas principais de morte não natural para outras espécies em perigo como o Lobo ou o Urso.

 


A Estação Biológica do Garducho

 

 

Estação Biológica do Garducho localizada no concelho de Mourão, em plena região da Margem Esquerda do Guadiana, tomou o lugar de um antigo posto fronteiriço, transformando-o num espaço contemporâneo dedicado à conservação da biodiversidade. Propriedade do CEAI, a estação contempla diversas funcionalidades com áreas expositivas, de trabalho técnico e de alojamento sendo o seu principal objectivo a salvaguarda dos valores naturais da região.

 

 

Lisboa, 29 de Janeiro de 2014

 

 

 

 


Como chegar:

 

 

Para quem vem de Lisboa a melhor opção será: Évora – Reguengos – Mourão – Amareleja – Espanha (Vilanueva del Mombuey)
Para quem venha por Beja: Beja – Vila Verde de Ficalho – Safara – Amareleja – Espanha (Vilanueva del Mombuey).

A Estação fica 3 km antes da fronteira com Espanha.