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Quercus defende que modelo de abastecimento do Aeroporto do Porto seja replicado em Lisboa

A construção do “pipeline” que abastece o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, trouxe uma diminuição significativa de trânsito de pesados nos concelhos envolventes. O abastecimento de combustível no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, exige a circulação diária de várias centenas de viaturas pesadas de transporte de substâncias perigosas na zona mais densamente povoada e de maior tráfego rodoviário do país.

 

Atualmente o combustível (jet fuel) utilizado na abastecimento das aeronaves no Aeroporto de Lisboa é proveniente de Sines e transportado por oleoduto (pipeline) de Sines até às instalações da empresa CLC – Companhia Logística de Combustíveis, S.A. situada em Aveiras.
O combustível para os aviões é depois transportado por via rodoviária, numa distância de cerca de 50 km, utilizando viaturas pesadas de transporte de substâncias perigosas, de Aveiras até ao Aeroporto da Portela em Lisboa (Aeroporto Humberto Delgado).

 

Esta situação exige a circulação diária de várias centenas de viaturas pesadas de transporte de substâncias perigosas na zona mais densamente povoada e de maior tráfego rodoviário do país.

 

As implicações para o meio ambiente são evidentes, com emissão de CO2 em larga escala provocada pela queima de gasóleo no movimento dos camiões, e pela libertação de volumes apreciáveis de vapores de “jet fuel” de cada vez que se procede ao enchimento dos camiões cisterna que o transportam.

 

A própria circulação dos veículos pesados provoca impactos na qualidade de vida devido ao ruido e trepidação causada e não é desprezável o risco de acidente grave sempre que se transportam substâncias desta natureza.

 

 

Tendo em conta a realidade do exemplo do” pipeline” no Porto, a Quercus, ANCN considera que a construção do “pipeline” para abastecimento a aeroporto da Portela tem vantagens significativas comparativamente ao atual sistema de transporte rodoviário que são:

 

– Maiores garantias de fornecimento de combustíveis ao aeroporto;

 

– Redução do tráfego de viaturas pesadas transportando substâncias perigosas;

 

– Diminuição das emissões de CO2 do tráfego rodoviário.

 

– Diminuição de libertação de vapores de combustível para a atmosfera provocado pelo enchimento dos tanques dos camiões cisterna.

 

– Diminuição do risco da ocorrência de acidentes rodoviários graves, o que no caso de transporte de “jet fuel” pode provocar vítimas mortais e estragos patrimoniais devido às características inflamáveis e explosivas deste tipo de combustível.

 

 

Deste modo, a Quercus solicita ao governo que se debruce sobre este problema de modo a favorecer uma solução mais amiga do ambiente e com menos riscos para pessoas e bens.

 

 

 

Lisboa, 17 de abril de 2019

 

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza