A Quercus considera que este é um primeiro passo para uma maior proteção do Ambiente e da saúde pública e reforça que deve ser prioritário eliminar de vez com o uso não só de herbicidas mas também de outros pesticidas, e espera que venham a ser aprovadas sucessivas restrições, nomeadamente quanto ao acesso do público em geral e por entidades privadas, para que deste modo sejam privilegiadas outras soluções alternativas.
As evidências científicas dos impactos negativos dos pesticidas no ambiente e na saúde pública são cada vez maiores, da qual se pode destacar que em março de 2015, a Agência Internacional para a Investigação Contra o Cancro (AIIC) da Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou 5 pesticidas (o herbicida glifosato e 4 inseticidas organofosforados) como “cancerígenos prováveis para o ser humano”,
A Quercus tem vindo a desenvolver trabalho pelas alternativas aos pesticidas em vários contextos e apoio de diversos parceiros através de campanhas e iniciativas, como “Campanha contra Herbicidas em Espaços Públicos, Semana Sem Pesticidas ; Pergunte Pelo Bio, Campanha SOS Polinizadores, Programa Antídoto, e continua a apelar ao empenho de toda a sociedade na busca de melhores soluções para os desafios atuais.
Lisboa, 27 de Janeiro de 2017
A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza