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Projeto Floresta Comum planta 2700 sobreiros em área ardida na Serra da Peneda (Melgaço)

plantacaoplantacaoProjeto Floresta Comum, em parceria com o Município de Melgaço e a Corticeira Amorim, e com o apoio da Junta de Freguesia de Cousso, entre outros, vai plantar amanhã, dia 24 de janeiro, 2700 sobreiros na Freguesia de Cousso, na encosta do vale do rio Mouro, Serra da Peneda.

Esta ação de plantação de árvores autóctones portuguesas pretende criar uma barreira de prevenção de incêndios na Serra da Peneda, às portas do Parque Nacional da Peneda e Gerês. Esta iniciativa do Município de Melgaço é apoiada pelo Projeto Floresta Comum da Quercus, ICNF, ANMP e UTAD e tem o apoio especial da ESB-UCP. A ação no terreno conta com o trabalho de voluntariado dos colaboradores da Corticeira Amorim.

A maioria das plantas utilizadas nesta ação tiverem a origem numa candidatura submetida pelo Município de Melgaço à Bolsa Pública de Árvores do Projecto Floresta Comum. A ação “Like us, we’ll plant a cork tree“, realizada nos EUA pelo projeto “100% Cork“, apoiará esta plantação com 500 sobreiros, e a marca “CorkWay” com 200 sobreiros. Este bosque será constituído por 2700 sobreiros, 700 carvalhos, 570 ulmeiros e mais seis outras espécies autóctones, numa área ardida com cerca de 10 hectares, localizada num baldio próximo do lugar de Virtelo da freguesia de Cousso.

A plantação de sobreiros, carvalhos e outras espécies autóctones na Serra da Peneda ajudará a criar, no futuro, uma barreira ao avanço de incêndios. As florestas autóctones estão mais adaptadas às condições do solo e do clima do território, sendo por isso mais resistentes aos incêndios, pragas, doenças, longos períodos de seca ou de chuva intensa, em comparação com espécies introduzidas. Nesse sentido, a criação de áreas florestais com espécies autóctones, como o carvalho e o sobreiro, é uma das estratégias recomendadas para a proteção contra os fogos florestais nas zonas Norte e Centro de Portugal, que apresentam maior incidência de incêndios. A acrescentar ainda, nas funções desempenhadas por este tipo de floresta, a mitigação de CO2 no combate às alterações climáticas e a regulação do ciclo hidrológico, conservação da biodiversidade e o equilíbrio biológico das paisagens.

Lisboa, 23 de janeiro de 2015

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza