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Municípios portugueses identificaram as suas principais vulnerabilidades climáticas

As vulnerabilidades mais frequentes são cheias e inundações, ventos fortes, temperatura elevada e ondas de calor, gelo/geada e deslizamento de vertentes.

 

 

Os municípios beneficiários do Projeto ClimAdaPT.Local identificaram as suas vulnerabilidades climáticas atuais. Na totalidade dos 26 municípios, as mais frequentemente reconhecidas foram: cheias e inundações, vento forte, temperatura elevada e ondas de calor, gelo/geada e deslizamento de vertentes. Em setembro serão apresentados os resultados relativos à identificação das vulnerabilidades futuras e das opções de adaptação.

 

 

No decorrer do projeto ClimAdaPT.Local, que tem como objetivo iniciar em Portugal um processo contínuo de elaboração de Estratégias Municipais de Adaptação às Alterações Climáticas (EMAAC) e a sua integração nas ferramentas de planeamento municipal, as câmaras beneficiárias farão a identificação e avaliação das vulnerabilidades climáticas atuais e futuras do seu município, bem como de opções de adaptação às alterações climáticas, de forma a criarem estratégias de adaptação robustas.

 

 

Com os primeiros passos e as duas primeiras ações de formação, decorridos entre janeiro e maio deste ano, os técnicos dos municípios envolvidos identificaram vulnerabilidades climáticas atuais e futuras, bem como opções de adaptação dos seus concelhos. As vulnerabilidades atuais identificadas até ao momento pelo maior número de municípios foram:

 

  • Cheias/inundações – É a vulnerabilidade climática mais frequentemente identificada. Fenómenos extremos deste género têm ocorrido em maior número nos últimos anos e têm feito os cabeçalhos das notícias. Períodos de chuva intensa em curtos espaços de tempo têm causado estragos um pouco por todo o país;
  • Ventos fortes que frequentemente levam à queda de árvores e estruturas elétricas em cidades, prejudicando o trânsito, fornecimento de energia e frequentemente danos em estruturas, constituem a segunda vulnerabilidade mais identificada pela totalidade dos municípios;
  • Temperatura elevada/ondas de calor constituem não só a terceira vulnerabilidade atual mais identificada pelos municípios, como também um dos principais eventos com tendência a aumentar no futuro. Para além de consequências na saúde humana e na biodiversidade, há ainda os efeitos devastadores na agricultura e a maior ocorrência de incêndios florestais, pelo que tomar medidas que permitam a adaptação a este fenómeno é fundamental não só para os municípios envolvidos no projeto, como também para o restante território do país;
  • Gelo/geada/neve – este tipo de evento provoca sérios danos nas culturas agrícolas, e constrangimentos de trânsito. No entanto, projeta-se que estes eventos (temperatura baixa e consequentemente gelo/geada e neve) serão dos poucos a diminuir de intensidade e frequência no clima futuro, com consequências nem sempre positivas, sendo exemplo o turismo de neve;
  • Deslizamento de vertentes é uma das vulnerabilidades que mais ocorre em municípios costeiros ou próximos de zonas declivosas. O desmoronamento de habitações, o corte de estradas e a alteração da linha costeira, são as principais consequências deste tipo de eventos.

 

 

A formação dos técnicos municipais recomeça em setembro, em quatro sessões regionais. O terceiro workshop de formação terá por tema a Avaliação de opções de adaptação e sua transposição para os Instrumentos de gestão territorial (IGTs). No decorrer deste workshop serão apresentados os resultados relativos à identificação de vulnerabilidades futuras e ao levantamento de opções de adaptação, e será dada formação relativa à priorização dessas opções e à transposição da adaptação para os IGTs.

 

 

 

 

Enquadramento do Projeto

 

O consórcio responsável pelo ClimAdaPT.Local é liderado pelo centro de investigação CCIAM/CE3C da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e constituído por entidades portuguesas e norueguesas (académicas, empresas, ONG e municípios) – entre as quais a Quercus – envolvidas em estudos, elaboração de estratégias e implementação de ações de adaptação, assim como no planeamento e gestão do território ao nível municipal e regional.

O projeto ClimAdaPT.Local está integrado no Programa AdaPT, gerido pela Agência Portuguesa do Ambiente, IP (APA, IP), enquanto gestora do Fundo Português de Carbono (FPC), no valor total de 1,5 milhões de euros cofinanciado a 85% pelo EEA Grants e a 15% pelo FPC. O projeto beneficia de um apoio de 1,270 milhões de euros da Islândia, Liechtenstein e Noruega através do programa EEAGrants, e de 224 mil euros através do FPC. O objetivo do projeto ClimAdaPT.Local é desenvolver estratégias municipais de adaptação às alterações climáticas.

Mais informações: http://climadapt-local.pt