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Gestão de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos em risco!

A gestão de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) está em risco por causa de um atraso na aplicação da legislação que já vai em 7 meses.

 

 

Existe assim um impasse administrativo/legal ligado à criação do Centro de Coordenação e Registo de REEE (CCR), que deveria estar em pleno funcionamento desde o passado mês de Maio.

 

 

A Quercus no passado dia 6 de novembro apresentou as suas preocupações ao Ministério do Ambiente e solicitou informação sobre o ponto de situação, sendo que até ao momento não obteve qualquer tipo de resposta.

 

 

demora no licenciamento do CCR, previsto no Decreto-Lei nº 67/2014, vai ter implicações graves na gestão de REEE, nomeadamente porque vão ficar por aplicar os seus importantes objetivos chave, determinantes para a boa gestão dos REEE, nomeadamente:

 

  1. O registo dos Produtores de EEE,
  2. O registo dos intervenientes de recolha e tratamento dos REEE,
  3. A implementação e gestão de um mecanismo de compensação entre as Entidades gestoras (EG);
  4. A participação na definição das regras para o cálculo da meta nacional de recolha de REEE;

 

 

Estão para sair as renovações das licenças das duas EG (Amb3E e ERP Portugal). Se a licença da entidade correspondente ao CCR não for emitida antes destas licenças perdem-se fortes sinergias de trabalho entre esta e as EG, nomeadamente:

 

  1. Registos dos produtores;
  2. Registos dos intervenientes de recolha;
  3. Compensação financeira ou material entre EG a definir (Câmara de Compensação).

 

 

Existem outras consequências graves, algumas com repercussões para o próprio Estado Português, relacionadas com esta demora. Entre outras, há a destacar que em 2015 não existirão dados estatísticos quanto à definição e cumprimento das metas nacionais de recolha de resíduos, sendo que 2/3 dos resíduos não são geridos pelas EG, o que certamente vai obrigar uma intervenção da Comissão Europeia, eventualmente aplicação de multas desnecessárias.

 

 

Lisboa, 13 de Janeiro de 2016

 

A Direção da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza