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Fotovoltaico substitui amianto na fábrica das Porcelanas Costa Verde

Perto de 3.700 Módulos fotovoltaicos assentes em painel sandwich vêm substituir uma cobertura de 20.000 m2 com Amianto na fábrica das Porcelanas Costa Verde, minimizando os impactes para a Saúde dos trabalhadores e promovendo as energias renováveis e as reduções de carbono.

 

Será inaugurada a 7 de dezembro, pelas 15 horas em Vagos, distrito de Aveiro, a central fotovoltaica localizada no edifício industrial da Costa Verde, com uma potência de 998 kWp, que produzirá anualmente 1.590 MWh para serem consumidos maioritariamente nas atividades diretas desta indústria. Com efeito, 87% da produção fotovoltaica será autoconsumida no edifício e a mesma central será responsável por 24% das necessidades energéticas totais.

 

Este é o primeiro projeto promovido pela empresa portuguesa Helexia, que teve como particularidade a remoção total de um telhado de fibra de amianto, prejudicial para a saúde e para o ambiente, para colocação de uma solução que a todos os níveis é mais favorável.

 

De salientar ainda que a produção de energia verde nesta central fotovoltaica permite reduzir anualmente 620 toneladas de emissões de emissões de CO2, o equivalente aproximadamente à plantação de 15.900 árvores/ano ou ao consumo anual de 490 famílias.

 

A eliminação dos materiais contendo amianto na cobertura com cerca de 20.000m2 de forma segura e encaminhando-os para destinos autorizados, proporcionou uma oportunidade para a promoção de energias renováveis. Desta forma, a Quercus considera que este é um projeto de sucesso e sustentável, na medida em que minimiza os impactes Ambientais e para a Saúde, através da substituição de materiais cancerígenos por painéis fotovoltaicos, que produzem energia limpa de carbono e sem impacte Ambiental para o Planeta.

 

Num único projeto alia-se o contributo para a minimização dos impactos Ambientais e para a Saúde, resilientes às alterações climáticas.

 

A Quercus relembra que a exposição a este tipo de fibras poderá ter efeitos na saúde, tais como o desenvolvimento asbestose, cancro do pulmão, mesotelioma, laringe, ovários e gastrointestinal. Os números de mesotelioma (cancro provocado exclusivamente por exposição a amianto) no nosso país rondam os 36 casos/ano referenciados, facto que indicia que muitas situações são mal diagnosticadas ou não é feita a correta relação causal entre a doença e a exposição a este contaminante. Aliás 97% das doenças não são denunciadas! O amianto é a segunda maior causa de contaminação ocupacional do Mundo.

 

 

Lisboa, 04 de dezembro de 2017

 

A Direção Nacional da Quercus- Associação Portuguesa de Conservação da Natureza